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Repertório deve incluir somente canção brasileira

DO ENVIADO A CONSERVATÓRIA

As primeiras serenatas aconteceram em Conservatória por volta do início do século 20. Na década de 1920, conta-se, um fazendeiro teria colocado um piano em um pequeno caminhão e feito uma serenata para uma senhora, o que acordou e chamou a atenção de toda a vizinhança no centro.

"Mas foi em 1938 que dois irmãos, José Borges de Freitas e Joubert Cortines de Freitas, vieram à cidade, encontraram a serenata e se engajaram", conta Marluce Magno, professora do "Conservatória Meu Amor", projeto que trabalha o tema da serenata com jovens locais.

"Foram eles que sistematizaram esse movimento que encontramos hoje na cidade, que depois ganhou destaque na imprensa brasileira e internacional. As pessoas viram neles uma liderança natural", conta.

CINCO MANDAMENTOS

Os irmãos definiram que 1) o repertório teria somente canções brasileiras de amor, 2) só entrariam valsa, modinha, samba, canção e samba-canção, 3) só valeriam instrumentos sem percussão, 4) não haveria microfone ("é só no gogó", diz Marluce) e 5) não haveria qualquer tipo de patrocínio.

"Entre os instrumentos tradicionais mais usados nas serestas e serenatas, estão o violão, o cavaquinho e a flauta. Também entram o violino e o acordeão", explica a professora.

Durante muito tempo, o grupo de seresteiros se encontrava às sextas e aos sábados na casa de José Borges, morto em 2002.

De lá, eles saíam pelas ruas (hoje, o encontro é feito na Casa de Cultura). A casa foi transformada em museu da seresta e serenata, atualmente fechado.


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