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Carro também é cultura

Seja em tribos indígenas, seja nas ruas com cheiro de gasolina e óleo diesel, o antigomobilismo ensina

Tem em Xanxerê (SC), Telêmaco Borba (PR) e Teutônia (RS). Em Ivinhema (MS), Carrancas (MG) e Engenheiro Paulo de Frontin (RJ). Tem também na cidade de Não-Me-Toque (RS), na praia de Shangri-lá (PR) e até no meio das ocas da aldeia Ekeruá, no município de Avaí (SP).

São centenas de eventos de antigomobilismo no Brasil, muitos semanais, alguns mensais e outros anuais, como é o caso do 2º Encontro do Fusca, que acontece na tribo citada acima, em 19/5.

Se você escolher esse legítimo programa de índio, saiba que os terenas prepararam, além da exposição de fuscas, uma festa com dança putu-putu (só com mulheres), competições de arco e flecha e de arremesso de lança e feira de produtos colhidos na aldeia, como mandioca, batata e milho.

Mas se o seu estilo for mais urbano, vai gostar de saber que o evento Auto Show Collection -toda terça às 19h, no sambódromo- estreia depois de amanhã sua Noite dos Anos 1980.

O encontro, talvez o mais importante do gênero na cidade de São Paulo, sempre lança mão de temas, como a Noite do Puma e DKW ou a Galaxie Night.

A novidade desta semana quer aproximar o novo público de carros antigos de seus objetos de desejo.

"Curioso é que o pessoal mais velho não considera o Monza ou o primeiro Gol como carros antigos. Mas os jovens, que nasceram depois que esses automóveis foram criados, sim", diz Marcos Camargo, um dos organizadores.

Outra razão da onda oitentista, claro, é o preço mais acessível. "Você compra um Del Rey impecável por R$ 7.000, enquanto um Landau já vale R$ 40 mil."

Para completar a brincadeira da volta ao passado, os produtores da Auto Show Collection prepararam uma lista especial de músicas que vai reverberar nos alto-falantes do Anhembi: Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Biquini Cavadão, Blitz, Toto, Michael Jackson, Stevie Wonder, Madonna, A-ha...

Só anos 1980. Ou: carro velho também é cultura.


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