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Peças e acessórios

Ainda raro no país, ABS em moto reduz risco de acidente

RICARDO RIBEIRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os freios com ABS (sistema que evita o travamento das rodas) já equipam boa parte dos carros novos vendidos no Brasil. O item será obrigatório a partir de 2014, junto com os airbags frontais. Contudo, a realidade é outra no segmento das motocicletas.

No Brasil, apenas 1% das motos têm o equipamento. O sistema ainda está restrito a modelos mais caros (entre R$ 20 mil e R$ 30 mil), muitos deles importados.

"Com ABS, o piloto tem menor possibilidade de perder o controle da moto em uma situação de emergência. Isso evita quedas e proporciona um melhor desempenho caso seja preciso desviar de um obstáculo durante a frenagem", explica o engenheiro Alfredo Guedes, da Honda.

A moto com o equipamento também requer menos espaço para frear (veja ao lado).

O ABS é acionado quando o módulo eletrônico identifica que uma das rodas gira com velocidade mais baixa que a outra.

SEM TRAVAR

O sistema reduz a pressão no circuito de freio e evita que a roda trave por completo. A central eletrônica do sistema controla as ações.

"Tudo acontece em milésimos de segundo, as válvulas se abrem e se fecham repetidamente. É como se a pastilha ficasse beliscando' o disco de freio. O ciclo repete-se várias vezes até parar a moto, sem que ocorra o travamento das rodas", descreve Guedes.

Na Europa, uma nova legislação tornou o freio ABS obrigatório para motos com motores acima de 125 cm³ em 2016. Em 2017, o sistema será obrigatório para todos os modelos.


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