Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mais caro, Fiesta Sedan mira Honda City

Sedã compacto da Ford foi reestilizado e ficou 15 cv mais potente; modelo continua sendo importado do México

Preço começa em R$ 49.990 e chega a R$ 58.990 na versão topo da linha com câmbio automatizado

SUELI OSÓRIO ENVIADA A CAMPOS DO JORDÃO (SP)

Após uma interrupção de quase seis meses em sua importação, a Ford volta a trazer do México o New Fiesta Sedan, nas versões SE e Titanium. O objetivo da marca é posicionar o carro como um compacto premium.

O visual mudou em relação ao modelo anterior, com alterações na grade frontal, nas lanternas traseiras e na tampa do porta-malas. A linha de cintura é alta e ascendente, similar à dos cupês.

Sob o capô, o motor 1.6 está 15 cv mais potente, com 130 cv, e tem sistema de partida a frio que dispensa o tanquinho extra de gasolina comumente usado em carros flex.

"Essa versão continuará sendo importada do México, pois não terá o mesmo volume de vendas do hatch, que já soma quase 10 mil unidades emplacadas desde o lançamento, em abril", afirma Oswaldo Ramos, gerente geral de marketing da Ford.

MERCADO

O principal concorrente apontado pela montadora é o Honda City 1.5 (R$ 50.990), mas o modelo brigará mesmo é com Hyundai HB20S 1.6 (R$43.995) e Chevrolet Sonic 1.6 (R$ 53.890).

O carro vem equipado com motor 1.6, direção elétrica, vidros elétricos, freios ABS, airbag, controle de estabilidade e de tração, ar-condicionado digital e sistema multimídia Sync, que aceita comandos por voz.

O preço sugerido do Ford subiu 5% e parte de R$ 49.990 para a versão SE com câmbio manual. A Titanium manual começa em R$ 55.340.

Com caixa automatizada PowerShift de dupla embreagem e seis marchas, os preços ficam em R$ 53.640 (SE) e R$ 58.990 (Titanium).

Segundo Ramos, a Ford espera comercializar entre 800 e 1.000 unidades por mês -- menos da metade da média dos líderes do segmento--, sendo a maioria da versão topo de linha, que deverá ter entre 60% e 80% do mix.

VIDA A BORDO

O interior tem bom acabamento, e é fácil encontrar a posição ideal para dirigir. O ponto negativo é o espaço disponível no banco traseiro, inferior ao da maioria dos rivais de mesma faixa de preço.

Uma pessoa com 1,70 m já encosta os joelhos no encosto do banco da frente se o ocupante dianteiro tiver a mesma altura. A cabeça também fica bem próxima ao teto.

No trajeto entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal, com três ocupantes a bordo, o modelo mostrou agilidade e bom comportamento dinâmico. Permaneceu "colado" no chão mesmo em curvas mais fechadas.

No entanto, em alguns trechos de subida, faltou um pouco de fôlego ao modelo, sendo necessário recorrer a reduções de marchas.

Em breve, o carro passará pelas medições de consumo e desempenho no teste Folha-Mauá.

A jornalista viajou a convite da Ford, que cedeu o carro para avaliação


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página