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Na estrada, Sentra mostra que evoluiu para ser igual a rivais

Sedã foi testado em viagem do Rio a São Paulo; modelo quer provar que é tão 'japonês' quanto Civic e Corolla

Trechos com piso ruim, paralelepípedos e lombadas revelaram que a suspensão foi bem ajustada para o Brasil

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

A luz alaranjada do botão de partida chama a atenção na cabine forrada de couro e plásticos pretos. É dos poucos elementos que restaram da geração anterior do Nissan Sentra. Tudo está diferente aos olhos e ao toque.

O sedã mudou para ficar mais parecido com os rivais, fato comprovado nos 467 quilômetros percorridos entre o bairro carioca do Recreio e o centro de São Paulo.

Para começar, esqueça aquele papo de "não tem cara de tiozão" que colocou o Sentra na boca do povo em 2007. A linha 2014 quer ser igual em qualidade a Toyota Corolla e Honda Civic.

Fabricada no interior de São Paulo, a dupla que lidera o segmento é reconhecida pela confiabilidade mecânica e por apresentar bom valor de revenda. O mexicano Sentra quer a mesma imagem, acrescida de equipamentos e com preço menor.

Após pressionar o tal botão alaranjado, o motor 2.0 flex (140 cv) da Nissan começa a trabalhar em silêncio. O câmbio é engatado e o sedã parte suavemente pela orla do Rio.

Trechos com paralelepípedos e lombadas mostram o bom ajuste da suspensão, que preserva o conforto a bordo, minimizando as vibrações.

Após muito trânsito, é hora de acelerar um pouco mais na rodovia Presidente Dutra. A 110 km/h, o motor está a apenas 1.800 rpm (rotações por minuto). Isso é bom, pois ajuda a poupar combustível e a reduzir o nível de ruído.

No entanto, não há arroubos esportivos. O Sentra é comportado como seus rivais. Literalmente, um "carro de passeio".

Começa a chover, e vem uma decepção: o limpador de para-brisa não tem sensor automático, mas apenas um seletor que permite dosar a intermitência das palhetas. Até nisso o Nissan repetiu a receita de Civic e Corolla.

O novo Sentra, ainda um ilustre desconhecido, custa menos. A versão testada é vendida por R$ 71.990 e tem sistema multimídia com GPS, teto solar, câmbio automático continuamente variável (CVT) e seis airbags. Com pacote semelhante, o Honda Civic EXR sai por R$ 83.990. É o preço da fama.


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