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teste - folha-mauá

Logan muda para tentar vender mais

Linhas arredondadas deixam sedã Renault mais atraente; emplacamentos vêm registrando queda desde 2011

Meta da fabricante francesa é aumentar a participação de mercado no Brasil para 8% até 2016

Os trunfos do Logan sempre foram o espaço interno e o bom custo-benefício. Por outro lado, o design pouco atraente era seu ponto fraco.

Era. A segunda geração do sedã passou por forte mudança visual e ficou bem mais interessante ao olhar.

As linhas quadradas deram lugar às arredondadas tanto na dianteira como na traseira.

O interior também compartilhou dessa revolução estética. O painel foi redesenhado e o quadro de instrumentos traz iluminação na cor branca. O acabamento permanece simples, mas os materiais e os encaixes são melhores que os da geração anterior.

Segundo Alain Tissier, vice-presidente da Renault do Brasil, o modelo agora é produzido sobre a plataforma L52. Cerca de 70% dos componentes são novos.

MERCADO

A renovação faz parte da estratégia da Renault, que deseja aumentar a participação de mercado no país para 8% até 2016 --hoje, está em cerca de 6,5%.

De 2011 para cá, as vendas do Logan só caíram. Naquele ano, totalizaram 39.086 unidades, segundo a Fenabrave (federação dos distribuidores). Em 2012, foram 33.910 e, de janeiro a outubro deste ano, apenas 19.245.

Com a nova geração, a meta é aumentar o volume em 20%. Há versões 1.0 16v (80 cv)-- a partir de R$ 28.990-- e 1.6 8v (106 cv), cujo preço começa em R$ 39.440.

Topo da linha, o Logan Dynamique vem completo de fábrica e custa R$ 42,1 mil. Essa foi a versão avaliada no teste Folha-Mauá.

Foi fácil encontrar uma boa posição de dirigir, e todos os comandos ficam ao alcance das mãos. A unidade avaliada tinha o sistema Media NAV 1.2, com tela de 7" sensível ao toque. O aparelho incorpora som com bluetooth e navegador GPS.

O ruído do motor continua um pouco elevado, apesar de a Renault ter informado que melhorou o isolamento acústico. Essa é uma das características que fazem lembrar que o Logan pertence ao segmento de entrada do mercado brasileiro.

A empunhadura do volante agrada, mas a direção com assistência hidráulica fica bastante leve em velocidades próximas a 100 km/h. Essa característica, associada à suspensão macia, faz o carro parecer menos estável que o desejado para a categoria.

O sedã Renault acelerou de zero a 100 km/h em 12,2 s e registrou média de 11,5 km/l com etanol na estrada. Não houve variação significativa em relação à geração anterior do Logan, cujos números ficaram em 12,5 s e 11,8 km/l, respectivamente.


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