Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cópia autêntica

Para deixar um carro usado com o visual do novo, donos trocam peças de acabamento; mudança pode custar cerca de R$ 10 mil

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Cada geração de um automóvel dura, em média, de seis a oito anos. Nesse meio tempo, o fabricante costuma promover uma reestilização para rejuvenescer o produto, mudando o visual de itens relativamente baratos, como para-choques, calotas e lanternas.

Por isso, muitos donos de carros usados resolvem promover as mesmas alterações em seus veículos com o propósito de deixá-los parecidos com o modelo mais novo.

Mudanças bem-feitas podem até deixar o carro com aspecto atual, mas segundo lojistas ouvidos pela reportagem, as alterações tendem a desvalorizar o veículo.

"Pode-se pensar que a reforma ocorreu para mascarar um acidente de grande monta", diz Paulo Roberto, vendedor da Quality Multimarcas.

CUSTO DA REFORMA

Há casos em que o orçamento passa dos R$ 10 mil, como o do Chevrolet Agile, o que torna mais racional a compra de um carro mais novo.

O custo da reforma aumenta quando a atualização pede ainda a troca de componentes da lataria, como capô, para-lamas e tampa do bagageiro.

Na internet, há sites que até oferecem kits para a reestilização de diversos modelos. Por exemplo, o pacote de peças de acabamento para deixar a picape Toyota Hilux ano 2005 parecendo a 2011 sai por R$ 1.100 (não inclui o serviço de pintura nem o de instalação).

Nesse caso, os componentes não são originais de fábrica, sendo necessário verificar a compatibilidade com o automóvel.

"Muitas vezes é preciso fazer adaptações, já que o encaixe dos itens geralmente muda. Isso eleva o nível de ruído", atenta Silvio Ferraz, administrador da Esteticar Auto Center.

Há os mais radicais, que transformam seus carros em versões mais sofisticadas ou potentes.

O publicitário Fernando Fico, 23, conta que investiu aproximadamente R$ 25 mil para equipar o seu Fiat 500 branco ano 2011 como a versão esportiva Abarth, que não é importada para o Brasil.

"Instalei faixas laterais, emblemas, suspensão reforçada e até aumentei a cavalaria do motor para que tudo ficasse idêntico ao original. Por onde passo com o compacto, as pessoas acham que é um Abarth italiano de verdade", afirma Fernando.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página