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Agile amadurece ao corrigir improvisos

Compacto premium da Chevrolet chega à linha 2014 com desenho (bem) mais harmônico e câmbio reescalonado

Versão básica (LT) deixa de ser produzida; preço do hatch 1.4 parte agora de R$ 43.190, acima de rivais 1.6

DE SÃO PAULO

Lançado em 2009, em meio à crise global da GM, o Agile nasceu para ser um compacto premium de baixo custo de produção e alta lucratividade. Isso transformou a calculadora em uma das principais ferramentas dos projetistas.

Resultado: o modelo oferecia bom espaço interno e vários itens de conforto, mas pouco esmero, algo essencial para o segmento. Acabou vendendo bem menos que os concorrentes diretos.

A recém-lançada versão 2014 promete ser um novo capítulo na história deste Chevrolet, que passou por uma bem-vinda reestilização nas partes dianteira e traseira.

Na prática, as alterações nem foram tão numerosas. Os faróis e a grade foram redesenhados, as rodas ficaram maiores e os para-choques ganharam frisos para mostrar que a simplicidade deu lugar à harmonia das formas.

A versão com acabamento mais simples (LT) foi descontinuada. Com isso, o modelo 1.4 argentino, que antes tinha preço inicial de R$ 37 mil, agora parte de R$ 43.190 na versão LTZ --para não brigar com o "irmão menor" Onix (de R$ 31,5 mil a R$ 44,9 mil).

Ao se livrar do confronto doméstico, o Agile acabou arrumando um problema maior: rivais de potência similar, como o VW Fox 1.6 e o Renault Sandero 1.6, têm preço inicial até 12% inferior.

O Chevrolet tenta justificar a diferença com mais equipamentos de série, que incluem controle de cruzeiro e acendimento automático dos faróis.

NA PISTA

Se a evolução estética parece nítida, as mudanças mecânicas são mais discretas. Mesmo assim, o motorista vai notar que o volante tem melhor empunhadura e ganhou teclas para comandar o sistema de som com bluetooth.

O quadro de instrumentos também foi revisto. A grafia mais clara dos números facilita a leitura. Esquisito só o conta-giros, cujo ponteiro gira em sentido anti-horário.

O Agile recebeu ainda mudanças no câmbio. A relação, por exemplo, está mais curta, o que trouxe mais agilidade ao carro flex de 102 cv.

No teste Folha-Mauá, o Chevrolet foi, em média, 0,5s mais rápido que o modelo anterior na prova de 0 a 100 km/h, cravando 12,5s com etanol no tanque. Em contrapartida, o consumo urbano com esse combustível piorou: de 8,2 km/l para 7,2 km/l.

Os números são próximos aos do Sandero, que também oferece uma versão com decoração esportiva.

No caso do Agile, a série especial Effect traz interior com detalhes vermelhos e exterior repleto de adesivos por R$ 1.750 extras. (Felipe nóbrega)


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