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Logan e Prisma 1.0 dão salto estético, mas seguem lentos

Nova geração dos sedãs da Renault e da Chevrolet destacam-se pelo espaço

Com síndrome de carro de frota, Logan custa menos que o concorrente da GM, que tem até painel digital

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Você procura um sedã último tipo, com amplo espaço interno e preço inicial abaixo de R$ 40 mil? Então nem gaste sola de sapato, pois provavelmente irá chegar a esses dois modelos: as versões mais simples das novas gerações do Logan e do Prisma, ambas com motores 1.0.

Do ponto de vista estético, a dupla parece ter passado pelas mãos de um bom cirurgião plástico. Ambos ganharam formas mais atraentes e até um pouco de status.

Foram esses fatores que ajudaram os modelos Renault e Chevrolet a serem promovidos ao topo do segmento, desbancando o Nissan Versa, que deverá ser atualizado no próximo ano.

Apesar de usarem a mesma fórmula --dimensões externas de sedã compacto e cabine de carro médio--, os dois modelos deste comparativo seguem filosofias bem distintas. Isso exige um grau extra de ponderação por parte do consumidor para evitar frustrações futuras.

AR OPCIONAL

O Chevrolet Prisma, por exemplo, tenta agradar mais ao motorista. A começar pelo painel, que mescla velocímetro digital e conta-giros analógico, similar ao de motos esportivas.

O volante igual ao do cruze Cruze (mas sem os comandos do som) também causa boa impressão, assim como a posição de guiar. Há ajustes de altura no banco e na coluna de direção (hidráulica), sensor de estacionamento e acionamento elétrico das travas e dos vidros.

A chave tipo canivete, valorizada pelos clientes do segmento, também está lá. Mas os itens de série da versão de entrada LT param por aí, e o preço parte de R$ 37.390. Com o mesmo nível de equipamentos, a versão mais luxuosa do Logan 1.0 (Expression) custa R$ 33.390.

O Renault inclui equipamentos extras, como o sistema de som com bluetooth e entrada USB. Da mesma forma que o modelo Chevrolet, o ar-condicionado é item opcional.

Outro item útil que pode ser comprado à parte é a central multimídia com GPS (cerca de R$ 800). A tela sensível ao toque fica no console central, e consultá-la força o condutor a tirar a atenção do trânsito. Para compensar, há instruções faladas de navegação.

AO VOLANTE

Se as novas gerações dos sedãs da Renault e da Chevrolet deram um grande salto evolutivo em acabamento, o mesmo não se pode dizer da performance. Ambos oferecem, no máximo, 80 cv de potência, pouco para o porte dos carros.

Os números de desempenho continuam como o dos demais modelos da categoria: sofríveis, principalmente se estiverem carregados.

Vazio, o Prisma leva vantagem e arranca mais rápido, trunfo da primeira marcha bastante curta. Contudo, esse recurso incomoda bastante em situações de trânsito pesado, pois o carro mal começa a se mover e já "pede" a troca para a segunda.

O Logan mostra superioridade na estrada, com melhores retomadas de velocidade e baixo consumo médio de combustível. O lado ruim manifesta-se em velocidades próximas a 120 km/h, quando o carro passa a impressão de flutuar um pouco e o motor começa a "gritar" alto.

É o alerta de que a versão ideal seria a 1.6 (R$ 39.440) ou a 1.4 do Prisma (R$ 42 mil), ambas com 106 cv.


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