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No mínimo, o dobro

Com a ambição de duplicar vendas, Honda lança nova geração do compacto Fit

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Desde a primeira geração, lançada em 2004, o Fit sustenta fama de versátil. É compacto por fora, prático por dentro e tem posicionamento de carro premium --mais pelo preço acima da média do segmento que propriamente pelo acabamento. A mecânica confiável completa o pacote.

A fórmula foi mantida no modelo 2015, que começa a chegar às lojas. Mas há evoluções em (quase) todos os quesitos. O maior salto, porém, está nas pretensões do monovolume.

A Honda espera dobrar as vendas do carro para 5.000 unidades mensais, o que faria dele o "japonês" mais emplacado do Brasil, ignorando o desaquecimento que enfrenta o setor.

"As mudanças foram pensadas para ampliar o leque de consumidores, principalmente aqueles que nunca tinham cogitado ter um Fit na garagem", justifica Alfredo Guedes, supervisor de relações públicas da montadora.

Tudo começa com a remodelação visual. A terceira geração abandona de vez aquele aspecto de veículo de família estritamente racional, ficando menos "tímida". Agora, dá para notar nuances de esportividade, como nos vincos marcados na lateral.

A jovialidade também invade a cabine, que está mais ampla, embora traga apenas o trivial. A versão básica DX, que manteve o preço (R$ 49,9 mil), oferece direção elétrica, ar-condicionado e vidros e travas elétricas. Sistema de som e regulagem de altura do assento do motorista, por exemplo, só na configuração superior (LX), de R$ 54,3 mil.

Opcional, o novo câmbio automático (CVT) encarece o compacto em R$ 4.600. O item é de série nas outras duas versões, EX e EXS. Essa última, a avaliada pela Folha, soma airbags laterais, computador de bordo, controle de cruzeiro e couro nos bancos. Aí o carro pula para R$ 65,9 mil e passa a competir com modelos maiores e mais potentes, como o Hyundai Tucson 2.0.

SEM PRESSA

Na linha 2015, o Fit aposenta o motor 1.4 (101 cv) e estende o 1.5 (116 cv) para toda a gama. Virou One Flex ao dispensar o tanquinho para partidas a frio. O propulsor mantém-se focado no consumo, sem empolgar apressadinhos.

Do ponto de vista dinâmico, o "caçula" da Honda mostrou que a nova plataforma --mais leve e com melhor distribuição do peso-- deu uma pegada de hatch ao monovolume. A frente foi rebaixada e ficou mais obediente, principalmente em mudanças repentinas de trajetória. Já os amortecedores ganharam o tal calço hidráulico, para evita estrondos quando as rodas caem em buracos.

Em suma, o Fit antecipa o que veremos dentro de poucos meses na próxima geração do sedã City e no inédito Vezel, mais um na trilha do Ford EcoSport. A Honda aposta alto.


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