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DENIS CISMA denis@cisma.com.br

Corcel, o mini-Mustang

Sucesso nos anos 1970, o Corcel era um esportivo apenas na aparência: no fundo, queria mesmo ser um Mustang

Na música de Marcos Valle, o Mustang é cor de sangue e o Corcel é cor de mel.

O empresário Bruno Augusto Lima Souza, 25, compartilha da mesma predileção de Valle por carros da Ford.

Seu maior sonho é ter um Mustang 1966 V8 conversível amarelo. Enquanto o sonho não se concretiza, ele se diverte com a outra parte da música.

Souza entrou há pouco tempo no universo dos carros antigos.

Comprou seu primeiro carro antigo, um Corcel GT 1974 laranja mandarim, há menos de um ano.

Hoje, considera-se um aficionado: já comprou, vendeu e restaurou sete carros antigos. Fez aula de mecânica e até se arrisca a montar o motor de um Ford Escort XR3 que está restaurando.

De todos os carros que já passa- ram por suas mãos, o Corcel GT é o xodó, aquele que não vende por nada no mundo.

O Corcel foi um carro muito amado pelos brasileiros.

O projeto é da Renault com a Willys, criado para substituir o Gordini.

Quando ainda era um protótipo, a Ford comprou a Willys e continuou o projeto.

Em 1968, a empresa vivia o sucesso do Mustang e batizou o carro brasileiro com outro nome relacionado a cavalos: o Corcel.

Inspirada no desenho do irmão famoso, a versão cupê recebeu uma curva no para-lama traseiro, assim como a tampa de gasolina entre os faróis traseiros quadrados.

A versão GT contava com outros recursos de estilo, como faixas nas laterais, faróis de milha, instrumentação completa e ainda um espaço falso no capô, na versão de 1971.

A motorização do GT deixava a desejar. Mesmo com coletores com carbu- rador de corpo duplo, o Corcel GT tinha só 85 cv na versão 1,4 l e fazia 100 km/h em 18 segundos. Era um esportivo só de aparência.

No fundo, o Corcel queria mesmo ser Mustang.


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