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Evolução do Classe C

Carro mais vendido da Mercedes-Benz, sedã fica maior e mais leve e melhora em dirigibilidade; acabamento equivale ao de categorias superiores

RODRIGO MORA DE SÃO PAULO

A dimensão do lançamento do novo Classe C, que chega agora ao mercado brasileiro, só é menor que a do próprio nascimento do modelo, em 1982, ainda sob o nome de Mercedes-Benz 190.

Ao longo de 32 anos e quatro gerações, tornou-se o carro mais vendido da marca, com mais de 8 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo.

Agora, o avanço tecnológico empregado na quinta geração marca uma nova fase no modelo.

Só ele, na sua categoria, tem capô, teto, portas, tampa do porta-malas e para-lamas dianteiros em alumínio --na comparação com o modelo anterior, o uso do material mais leve subiu de "menos de 10% para quase 50%", segundo a fabricante, que ainda afirma que o novo está até 60 kg mais leve que o antecessor, dependendo da configuração.

Na disputa contra BMW Série 3 e Audi A4, o novo Classe C é o que mais usa equipamentos reservados ao topo da gama --no caso da Mercedes, o Classe S.

A suspensão pneumática é um deles. Outro é o Intelligent Light System, que reduz o facho alto ao cruzar com outro carro ou ilumina mais o canto do farol ao dobrar numa esquina, entre outras funções.

4 VERSÕES, 2 MOTORES

Aos que investiram R$ 150,5 mil num CLA em janeiro, uma má notícia: o Classe C chega partindo de R$ 138,9 mil, com lista de equipamentos similar, maior e mais refinado.

As versões C 180 Avantgarde e C 180 Exclusive têm os mesmos motor (1.6 turbo de 156 cv) e preço e se diferem pelo acabamento inter- no, mais esportivo ou mais conservador.

Por R$ 154,9 mil, a configuração C 200 Avantgarde ganha motor 2.0 turbo de 184 cv, enquanto na C 250 ele salta para 211 cv. Essa configuração, experimentada pela Folha majoritariamente em trechos rodoviários, impressionou desde o abrir das portas, que são extremamente leves de puxar ou empurrar.

Na cabine, o acabamento está à frente do já elogiável e bem construído interior do antecessor. É possível ver e sentir a conexão com o segmento premium nos interruptores dos vidros e do ar-condicionado, na textura do volante (de diâmetro e pegada exatos) e na forração dos bancos.

No painel de instrumentos, o fundo preto do velocímetro e do conta-giros destoa um pouco da fartura de alumínio escovado do restante da cabine.

O motor de 211 cv e 35 kgfm de torque não arranca suspiros e faz o Classe C andar menos que o BMW 328i, que além de já ser bicombustível tem 34 cv a mais. Mas há bom entrosamento com o câmbio automático de sete marchas, com resultados adequados à sua proposta.

No trabalho da suspensão, o novo Classe C amortece bem as imperfeições; no instante seguinte, a suspensão "prende" o carro nas curvas. A direção, agora elétrica, contribuiu para um Classe C mais esportivo.

PERUA

Importado da Alemanha, o sedã será produzido no Brasil a partir de 2016. Em novembro, a Mercedes lança o Classe C Estate, com as mesmas ofertas de versões e preços cerca de 4% superiores.


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