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Média voltagem

Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos oferece, de hoje a sábado, oportunidade para o público conhecer e testar os elétricos, ainda distantes das lojas

DE SÃO PAULO

A 10ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos começa nesta quinta-feira (4), em São Paulo, reunindo lançamentos do setor, entre carros, comerciais leves, ônibus e caminhões.

Além dos veículos, duas pistas de testes estarão disponíveis para os visitantes rodarem em alguns dos veículos em exposição.

Ao menos por ora, contudo, será o contato mais próximo que o consumidor final terá com um carro puramente elétrico.

As montadoras que fabricam modelos desse tipo são unânimes em afirmar que falta infraestrutura e legislação favorável para que os carros movidos a eletricidade sejam comercialmente viáveis.

INCENTIVOS

O Brasil soma atualmente 3.000 veículos elétricos ou híbridos, a maioria pertencente a empresas e taxistas.

Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o setor deve movimentar R$ 30 milhões no país apenas no mês de setembro.

O governo federal estuda desde o primeiro semestre a edição de um pacote de benefícios tributários aos elétricos e híbridos, com redução do IPI e do Imposto de Importação desses veículos.

Já a Prefeitura de São Paulo sancionou, em maio, lei municipal que prevê a restituição de metade do valor do IPVA pelos proprietários de veículos movidos à energia elétrica, híbridos e a hidrogênio, além da exclusão desses carros do rodízio municipal.

Mas a infraestrutura ainda é considerada como o principal entrave para o desenvolvimento dos elétricos no país.

A falta de postos reabastecedores e geradores de energia domésticos impedem que esses carros sejam comercializados para o cliente final.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados propôs projeto de lei que obriga os municípios a instalarem postos de recarga em áreas públicas.

O projeto aguarda análise do Senado para ser votado.

"Você precisa lançar o mercado para depois fazer as adequações. Primeiro geramos demanda para depois atendê-la", afirma Ricardo Guggisberg, presidente do conselho diretor da ABVE.


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