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Gigante gentil

Apesar do porte avantajado e do estilo agressivo, Honda CTX 700N é fácil de pilotar; estradeira busca atender a motociclistas que não têm experiência com motos grandes

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O adjetivo exótico pode definir tanto aquilo que é estranho como o que é surpreendente. Lançada ano passado no exterior, a Honda CTX 700N é uma custom que cabe na segunda definição.

A moto chama a atenção pelo design "dark", que parece ter saído de um filme de ficção científica. Contudo, apesar da aparência agressiva, sua pilotagem é fácil.

Importada do Japão e com freios ABS, a CTX 700N custa R$ 32.077. Seu nome é a sigla para "Comfort Technology Experience". A parte do conforto é bem atendida, mas não há tanta tecnologia assim --esse quesito resume-se aos freios com ABS e ao motor eficiente.

Seu visual abre mão de cromados e adereços, resultando em um estilo limpo. Segundo a marca, a proposta é atender a motociclistas que ainda não têm experiência na condução de motos grandes.

Derivada da NC 700X, com quem compartilha boa parte da mecânica, a CTX tem acabamento repleto de carenagens plásticas.

COMPRIDA

A moto foge do estigma de pesadona que acompanha o segmento custom. Com enxutos 209 quilos, só não é mais ágil apenas por conta do seu tamanho: são 2,25 metros de comprimento. O assento baixo (a 72 centímetros do solo) ajuda na pilotagem, e a distribuição de peso é igual entre os eixos.

Com guidão longo e acessível, a moto consegue passar em locais apertados, mas peca pela economia de espuma e ausência de alças para as mãos no assento do garupa. As pedaleiras permitem boa acomodação para as pernas e não encostam sempre no asfalto.

O motor de 670 cm³ também ajuda na pilotagem. Esperto já em baixos giros (2.000 rpm), ele deriva do antigo 1.4 do Honda Fit --inclusive aproveita os mesmos pistões. Com os dois cilindros paralelos inclinados em 60º, a moto tem centro de gravidade baixo, o que ajuda em curvas ou mudanças de direção.

ECONOMIA

Apesar da baixa rotação máxima (6.250 rpm), o motor agrada por ser elástico e econômico. O consumo passa, sem abusar, de 24 km/l. É assim que a marca compensa o tanque pequeno de plástico, que comporta apenas 12,4 litros de combustível.

O câmbio tem seis marchas de engates certeiros, com embreagem macia e relações longas, combinação que proporciona baixa rotação na estrada: a 110 km/h, a moto atinge 3.200 rpm com a sexta engatada. O sistema ABS traz calibração correta.

A suspensão não é tão suave, o que dá segurança em curvas. Em pisos acidentados, ela absorve o impacto sem reclamar.


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