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Geração 2.0

Civic ganha nova opção de motor para brigar em igualdade de condições com o líder Toyota Corolla

FELIPE NÓBREGA ENVIADO A CAMPINAS

O Civic é o carro mais rápido do Brasil -não na pista, mas no calendário. O sedã é o primeiro nacional modelo 2014 e chega às lojas neste mês com mudanças mecânicas. As alterações devem mexer mais com as emoções do consumidor do que propriamente com seu dia a dia.

A maior novidade é o motor 2.0 (155 cv), que passa a equipar a versão intermediária LXR e a topo de linha EXR, ambas disponíveis somente com câmbio automático de cinco marchas.

A opção LXS mantém o propulsor 1.8 (140 cv), que recebeu uma nova transmissão manual, de seis velocidades. A marcha extra, própria para uso rodoviário, ajuda a poupar combustível e a reduzir o ruído por privilegiar as baixas rotações, promete a montadora.

STATUS

Herdado do jipinho CRV, o motor 2.0 a gasolina passou por adaptações para virar flex no Civic, que se tornou o primeiro sedã médio bicombustível a dispensar o tanquinho para partidas a frio.

A marca prevê que 75% dos Civic vendidos tragam essa motorização -média superior à do Toyota Corolla (60%).

"O propulsor 2.0 é emblemático para os brasileiros, que o veem como um objeto de desejo", diz Sérgio Bessa, diretor comercial da Honda, referindo-se à mecânica que se tornou símbolo de status nos anos 1980 e 1990, com o Chevrolet Monza e o Volkswagen Santana.

A Honda criou um sistema de ignição que funciona quando há etanol no tanque. Assim que o motorista destrava as portas pelo controle remoto, uma central eletrônica checa a temperatura e, se for necessário, aquece o combustível nos próprios bicos injetores.

Desde o primeiro Civic nacional (1997), que era 1.6, o carro não externava a motorização. Mas, agora, o logotipo "2.0" vermelho é exposto como brasão na traseira.

NA PRÁTICA

A Folha dirigiu o modelo por trechos urbanos e rodoviários na região de Campinas (a 93 km de São Paulo). Ao volante, o Civic 2.0 está perceptivelmente mais ágil que o 1.8, principalmente nas retomadas de velocidade.

Dados de consumo e desempenho serão revelados em poucas semanas, quando o carro for disponibilizado para o teste Folha-Mauá.

A linha 2014 também ganha equipamentos, como a chave tipo canivete e a tecnologia bluetooth com teclas de comando do celular no volante.

O preço aumentou. O Civic 1.8 de entrada passou de R$ 63 mil para R$ 67 mil. Já a versão 2.0 parte de R$ 74,3 mil, ou R$ 1.300 a mais que o Corolla em versão similar.


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