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04/07/2010 - 14h25

Grupo Corpo apresenta ritmos brasileiros em Festival de Granada

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DA EFE, EM GRANADA

O Grupo Corpo, de Belo Horizonte, apresentou na noite de sábado no Teatro do Generalife, no Festival Internacional de Música e Dança de Granada, as peças "Parabelo" e "Breu", duas mostras de dança contemporânea enraizada em "outra maneira de dançar" diferentes tipos de ritmos brasileiros.

O diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras, explicou hoje em entrevista coletiva que a dança feita no Brasil vai além do samba, que só é um "estereótipo" e "só um ritmo entre milhares".

Alguns destes sons se recuperam graças ao trabalho que músicos populares fazem desde 1992 em colaboração com esta companhia, que nasceu em 1975 e é considerada uma das mais prestigiosas do mundo.

Eduardo Knapp/Folhapress
Bailarinos do Grupo Corpo se apresentaram no Festival Internacional de Música e Dança de Granada
Bailarinos do Grupo Corpo se apresentaram no Festival de Música e Dança de Granada

O programa desta noite previa "Parabelo" (1996), com música de Tom Zé e José Miguel Wisnik, e "Breu" (2007), com música de Lenine, com quem Pederneiras se mostrou convencido de que voltarão a "fazer mais coisas" juntos após uma parceria baseada em todo tipo de instrumentos, destacando as baterias, em uma reflexão no qual "não há luz" sobre a "violência cotidiana".

O Grupo Corpo de Belo Horizonte interpreta as duas peças, de aproximadamente 45 minutos de duração, com seus 21 dançarinos em cena, explicou seu diretor artístico que, junto com seu irmão Rodrigo, comanda os artistas.

"O dançar está muito presente na cultura brasileira", explicou Pederneiras. Ele falou sobre a vinculação de "Parabelo" com as formas populares de dança oriundas das regiões mais áridas e pobres do Brasil e que, no entanto, iluminam com "uma exuberância incrível" uma série de ritmos, danças e cores de grande "alegria".

 

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