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23/06/2010 - 18h28

Bolsas americanas recuam após comentários do Fed e dado imobiliário

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DA REUTERS, EM NOVA YORK

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos terminaram a volátil sessão desta quarta-feira em queda, refletindo a piora da avaliação do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) sobre a recuperação econômica, o que o levou a manter o juro básico inalterado.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, teve variação positiva de 0,05%, para 10.298 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,33%, para 2.254 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,30%, para 1.092 pontos.

O mercado patinou entre os territórios positivo e negativo, com os investidores tentando digerir as implicações do comunicado do Fed à tarde sobre a economia e as taxas de juros.

O BC norte-americano renovou sua promessa de sustentar o juro básico excepcionalmente baixo, mas o comunicado menos otimista abateu um amplo conjunto de ações.

O setor bancário esteve entre os mais fracos do dia. O índice de bancos KBW caiu 0,7%, enquanto os papéis do Bank of America perderam 0,9%.

"Definitivamente houve um tom mais negativo", disse Dan Cook, analista sênior de mercado da IG Markets, em Chicago. "O Fed não tem uma grande perspectiva, mas isso não era de todo inesperado diante dos dados imobiliários e do mercado de trabalho que temos visto ultimamente."

O Departamento de Comércio informou mais cedo que as vendas de novas moradias despencaram em maio para a mínima histórica . As ações de construtoras, porém, se recuperaram após a fraqueza inicial com a notícia, com a percepção de que o pior já passou para o combalido setor.

Alguns analistas especulam que a debilidade nas vendas pode levar o governo a renovar o crédito tributário para compradores de imóveis.

O índice S&P para construtoras de moradias ETF subiu 1,2%, após cair para o menor nível em quatro meses depois dos números. D.R. Horton avançou 2,5%.

A alta de 1,8% nos papéis da Boeing limitou as perdas no Dow Jones. A fabricante de aeronaves recebeu um contrato no valor de 216 milhões de dólares da Força Aérea dos Estados Unidos.

 

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