Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/06/2010 - 12h17

Espanha reafirma acreditar em melhora nas relações entre UE e Cuba

Publicidade

DA ANSA, EM MADRI

O ministro espanhol das Relações Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, comentou hoje que acredita em mudanças no relacionamento entre a União Europeia (UE) e Cuba nos próximos meses.

Em um evento na sede do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), o chanceler afirmou que, caso isso ocorra, seria "outro êxito" da presidência temporária espanhola no bloco, apesar de que as relações com Havana "não estavam nas prioridades" da administração.

"Quiçá celebremos [as mudanças na diplomacia] um pouco mais tarde, quando estivermos descansando", disse Moratinos, referindo-se ao término do mandato espanhol, que ocorre em julho.

Já a secretária de Política Internacional e Cooperação do PSOE, Elena Valenciano, explicou que foi acordado "adiar para setembro a decisão" sobre a manutenção ou não da posição comum do bloco contra Cuba na última reunião do Conselho Europeu, realizada há duas semanas, para "dar tempo a um diálogo aberto entre a Igreja e o governo cubano".

Ela também afirmou esperar "resultados positivos" nas relações, além da "libertação de presos e a melhora na situação dos direitos humanos".

Histórico

A Espanha tentou, durante sua presidência na UE, substituir a posição comum por um diálogo bilateral, mas encontrou resistência de países como Alemanha e República Tcheca. O posicionamento, em vigor desde 1996, condiciona a aproximação com o respeito aos direitos humanos na ilha.

Dias antes do encontro do Conselho Europeu, o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, se reuniu com Moratinos na França para abordar assuntos diplomáticos.

Na ocasião, o chanceler cubano defendeu que a posição comum "constitui o principal obstáculo para a normalização plena das relações" entre a ilha e o bloco, mas manifestou "a vontade de Cuba de manter uma relação respeitosa".

Já Moratinos, citado pela imprensa, havia comentado que os diálogos foram "construtivos e positivos", mas que "continuam a existir algumas divergências na vontade de aproximar posições".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página