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28/06/2010 - 17h42

EUA afirmam ter prendido dez supostos espiões da Rússia em solo americano

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado às 18h20.

Dez agentes de inteligência foram presos acusados de atuarem como agentes ilegais do governo russo nos EUA, informou nesta segunda-feira o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Segundo registros judiciais do caso, o governo americano interceptou uma mensagem da central de inteligência russa em Moscou a dois dos acusados. A mensagem afirma que a missão deles era "encontrar e desenvolver ligações nos círculos políticos nos EUA" e enviar relatórios de inteligência.

Todos os dez foram acusados de ato de conspiração como agente de um governo estrangeiro, que leva pena máxima de cinco anos de prisão. Nove dos detidos foram acusados de conspiração para lavagem de dinheiro, que tem pena máxima de 20 anos de prisão.

No total, 11 pessoas foram acusadas --as dez presas, e mais uma que ainda está em liberdade, segundo a CNN.

Segundo a rede americana CNN, entre as identidades falsas usadas por eles estariam as de americanos mortos.

Em comunicado, o Departamento de Justiça disse que as prisões foram frutos de anos de investigação. Os casos foram registrados em uma corte em Nova York.

A lei federal americana proíbe pessoas de atuarem como agentes de governos estrangeiros dentro dos EUA sem notificar as autoridades locais.

Acusados

Cinco dos presos deveriam se apresentar à corte federal em Manhattan hoje: um casal conhecido como "Richard Murphy" e "Cynthia Murphy", presos em Monclair, em New Jersey; Vicky Pelaez e um homem conhecido como "Juan Lazaro", presos em Yonkers, no Estado de Nova York; e Anna Chapman, presa em Manhattan.

Outros três --Mikhail Semenko e o casal conhecido como "Michael Zottoli" e "Patricia Mills"-- devem comparecer à corte em Alexandria, na Virgínia, após serem presos em Arlington, segundo a rede BBC.

Os dois últimos, conhecidos como "Donald Howard Heathfield" e "Tracey Lee Ann Foley", foram presos em Boston e devem comparecer à corte na cidade, diz a BBC.

Ainda segundo a BBC, um suspeito conhecido como "Christopher R Metsos" segue em liberdade.

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

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