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Polícia de NY prende chinesa acusada de exploração sexual de coreanas
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Promotores acusaram nesta terça-feira uma mulher do Queens, em Nova York (EUA), de manter um esquema para atrair jovens imigrantes coreanas e obrigá-las a trabalhar em casas de massagem em Long Island, informa o jornal "NY Daily News".
A chinesa Jin Hua Cui, 44, supostamente vivia em uma mansão milionária às custas de jovens ingênuas que responderam a anúncios publicados em jornais de língua coreana, segundo o procurador de Suffolk Thomas Spota, informa o "NY Daily News".
"As mulheres respondiam achando que iam trabalhar em um salão de manicures. Ela então as forçava a entrar na prostituição usando ameaças de violência, intimidação e constrangimento", disse Spota.
As ameaças incluíam contar às suas famílias, amigos e vizinhos que trabalhavam como prostitutas, além de mandar que fossem assassinadas por gangues chinesas, informa o jornal.
Em quatro meses de investigação, diz o "NY Daily News", os detetives reuniram fotos e vídeos das mulheres --que falam pouco ou nada de inglês-- sendo levadas todos os dias para as casas de massagem em Huntington Station e Hicksville.
Em buscas na casa de Cui foram encontrados US$ 20 mil (R$ 36 mil) em dinheiro, lingerie e milhares de camisinhas.
Os programas custavam entre US$ 60 (R$ 107) e US$ 80 (R$ 143,50), mas a cafetina embolsava tudo, menos as gorjetas. Segundo os promotores, ao menos sete mulheres foram vítimas.
Cui alegou inocência por tráfico sexual e promoção de prostituição, e foi solta sob US$ 10 mil de fiança. Ela já tinha sido presa em 2007 por prostituição, segundo registros policiais.
O motorista Sangyuel Kuen, 53, foi preso e admitiu ser culpado de promover a prostituição.
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