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De olho no Conselho de Segurança da ONU, presidente do Irã visita Nigéria
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DE SÃO PAULO
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, visitará neste fim de semana a Nigéria, país que assume a Presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), informou um diplomata iraniano.
Em junho, o órgão aprovou uma nova rodada de sanções contra o programa nuclear iraniano. Entre as novas restrições, as sanções congelam os bens de novas organizações ligadas ao governo iraniano, proíbe o país de desenvolver qualquer atividade referente a mísseis balísticos com capacidade nuclear e proíbe investimentos em mina de urânio.
Na Presidência do órgão, a embaixadora da Nigéria na ONU, Joy Ogwu, vai ser a chefe do cerimonial do órgão, mediar debates e determinar o calendário de discussões. A última vez que a Nigéria foi membro do conselho foi em 1994.
A visita de Ahmadinejad à Nigéria segue viagens a Uganda e Zimbabue em abril, nas quais o iraniano tenta cosntruir laços mais fortes contra as sanções da ONU.
Khosrow Rezazadeh, embaicador do Irã na Nigéria, confirmou a visita, mas se recusou a revelar mais detalhes. O Ministério de Relações Exteriores da Nigéria também se recusou a revelar os planos de Ahmadinejad no país. A imprensa local indica, contuso, que ele deve liderar uma conferência do D8, grupo de países em desenvolvimento.
Em outubro passado, as potências e o Irã chegaram a uma proposta de acordo que previa a troca, mas p texto impunha o fim do enriquecimento de urânio em solo iraniano --o que não está incluso no documento patrocinado pelo Brasil.
O Irã rejeitou a proposta e manteve o enriquecimento, o que levou a novas sanções contra seu controverso programa nuclear.
Nesta segunda-feira (28), o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que as negociações só poderão ser retomadas em agosto com o objetivo de dar uma lição aos ocidentais como se deve falar com as outras nações. Ele manteve o tom provocativo, dizendo que qualquer punição resultará em retaliação.
O urânio enriquecido pode ser utilizado tanto para produção de energia nuclear (a 20%, como o Irã diz enriquecer) quanto para a fabricação de bombas (a 90%, algo que analistas duvidam que o Irã tenha tecnologia para fazer).
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de esconder um programa de fabricação de armas nucleares em seu programa. Irã nega e diz ter apenas fins pacíficos. O Brasil, que buscou nos últimos meses um protagonismo nas negociações, defende que Teerã tem direito de manter um programa nuclear pacífico.
COM ASSOCIATED PRESS, EM LAGOS (NIGÉRIA)
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