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02/07/2010 - 17h10

Mais três supostos espiões seguem presos nos EUA; 2 admitem ser russos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Mais três suspeitos de atuar como espiões da Rússia nos EUA vão permanecer presos: Michael Zottoli, Patricia Mills e Mikhail Semenko. Dois deles, Zottoli e Mills, admitiram ser cidadãos russos morando nos EUA usando identidades falsas. Seus nomes verdadeiros são Mikhail Kutzik e Natalia Pereverzeva.

Zottoli dizia ser cidadão americano, nascido em Yonkers, Nova York, e ser casado com Mills, suposta cidadã canadense. O FBI (polícia federal americana) disse que os dois viveram juntos em vários lugares nos últimos anos, inclusive em Seattle, antes de se mudarem para Virgínia no ano passado. Promotores disseram que o casal mantinha em cofre US$ 100 mil em dinheiro, além de passaportes falsos e outros documentos de identidade.

Zottoli, Mills e Semenko se apresentaram rapidamente nesta sexta-feira a uma corte federal em Alexandria. A juíza Theresa Buchanan convocou uma audiência preliminar para os três na próxima quarta-feira.

Outros seis acusados já compareceram à corte, e uma pessoa ganhou prisão domiciliar sob fiança.

Enquanto isso no Chipre, autoridades disseram que outro suspeito deve ter deixado a ilha após ser libertado sob fiança. O Ministério da Justiça acha pouco provável que Christopher Metsos, 54, ainda possa ser preso na ilha. Ele desapareceu na quarta-feira. A Chancelaria russa disse hoje não haver motivos para acreditar que Metsos esteja na Rússia.

O FBI (Polícia Federal americana) prendeu nesta semana dez pessoas acusadas de manter identidades falsas nos EUA para se aproximar de fontes políticas e obter informações críticas sob ordem do governo russo. O 11º suspeito está foragido, após pagar fiança e ser libertado no Chipre.

Detalhes

Mikhail Semenko aparentemente não usava identidade falsa, mas promotores disseram que o FBI (polícia federal americana) encontraram em sua casa e em um apartamento alugado equipamentos "do tipo capaz de ser usado em comunicações clandestinos".

Segundo a acusação, um agente disfarçado do FBI passando-se por um agente russo encontrou-se com Semenko no sábado passado em Washington, a poucas quadras da Casa Branca. O agente deu a Semenko um jornal dobrado em torno de um envelope com US$ 5.000, e pediu que deixasse o dinheiro no parque Arlington. Documentos afirmam que há vídeos de Semenko entregando o dinheiro como instruído.

Autoridades disseram que, em junho de 2006, o casal Michael Zottoli e Patricia Mills viajou a Wurtsboro, em Nova York, onde ele desenterrou um pacote de dinheiro que tinha sido enterrado dois anos antes por outro agente, disse o FBI.

Fiança

A jornalista peruana Vicky Peláez, 55, deixará a prisão no dia 6, terça-feira, após pagar uma parte da fiança de US$ 250 mil imposta por um juiz, informou seu advogado, Carlos Moreno.

Ela deve pagar US$ 10 mil na terça-feira antes de ser liberada, e passa a ficar em prisão domiciliar, e será monitorada eletronicamente.

 

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