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16/06/2010 - 13h15

Presidente em exercício da Câmara pedirá estudos sobre trabalho de jornalistas

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NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA

O presidente em exercício da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta quarta-feira que pedirá à assessoria de imprensa um estudo sobre o trabalho dos jornalistas na Casa. Ele manifestou solidariedade ao deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que agrediu uma equipe do programa "CQC" (Band).

Na semana passada, ao ser abordado pela equipe, Trad se exaltou após saber que assinara um abaixo-assinado para incluir um litro de cachaça no Bolsa Família. Uma garota recolheu assinaturas dos congressistas para ver se eles sabem o que assinam. Um cinegrafista teve parte do equipamento danificado. A repórter Monica Iozzi também chegou a ser empurrada. As imagens foram ao ar na última segunda-feira.

"Ao não querer falar, o deputado é constrangido pelos veículos de comunicação. Há excesso por parte de alguns jornalistas. Temos de tomar algumas medidas institucionais", disse Maia, sem especificar as ações que pretende tomar.

A assessoria de imprensa da Câmara afirmou que sempre liberou a entrada de programas como "CQC", "Pânico na TV" (RedeTV) e "Legendários" (Record), mas que é necessário mais diálogo com essas equipes sobre as formas de abordagem dos parlamentares.

O deputado Nelson Trad reclamou da conduta do "CQC" em discurso no plenário. "Sem necessidade de eu pedir desculpas aos meus companheiros, porque eu reagi legitimamente em defesa da minha dignidade. Não defendo só a mim, mas a própria instituição a que pertenço há mais de 30 anos."

Ele recebeu o apoio do colega José Genoino (PT-SP). "Eu também tenho passado por essas situações. Conto até 10 para não falar. E passo reto. A coisa está chegando a um ataque individual", disse.

 

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