Melhores Teatros de SP

Especial da sãopaulo avalia os 60 maiores teatros da capital paulista; confira qual a situação do seu palco predileto na cidade

Especial avalia os 60 maiores teatros de SP; veja lista com acertos e falhas

Mais de 200 peças estão em cartaz atualmente em São Paulo. São espetáculos de todos os estilos, com sessões todos os dias e em horários variados.

Nos últimos dois meses, a equipe da sãopaulo visitou 60 teatros com mais de cem lugares da cidade e avaliou critérios como conforto das poltronas, visibilidade, segurança, acessibilidade, número de banheiros e limpeza dos ambientes.

A avaliação foi feita apenas em espaços que possuem palco italiano (o tipo mais comum, onde a plateia vê o espetáculo somente por um dos lados). A lista abrange locais que mantêm programação constante de espetáculos adultos, infantis e de dança. Foram visitadas desde casas centenárias até lugares abertos há poucas semanas.

Alguns endereços perderam pontos por oferecer visão ruim em assentos no mezanino ou em andares superiores, mesmo que do térreo o público não perca nada do que acontece em cena.

No roteiro abaixo, veja o resultado desse tour realizado pelos teatros paulistanos —a lista está em ordem alfabética. O que importa, aqui, é da cortina para a frente.

Colaboraram Aline Pellegrini, Amon Borges, Ana Elisa Faria, Bruno B. Soraggi, Danielle Nagase, Henrique Balbi, Luiza Wolf, Marcelo Quaz, Maria Luísa Barsanelli, Mariana Agunzi, Mariana Marinho, Marina Consiglio, Natália Albertoni, Rafael Gregorio e Wesley Klimpel

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PONTUAÇÃO

A equipe da sãopaulo visitou a maior sala (quando havia mais de uma) dos teatros paulistanos com mais de cem lugares e respondeu a um questionário composto de 30 perguntas. As respostas determinaram uma pontuação para cada local, entre 0 e 10

***** ótimo (9,6 a 10)
**** bom (8,6 a 9,5)
*** regular (7,1 a 8,5)
** ruim (5,1 a 7)
* péssimo (0 a 5)

CRITÉRIOS

ATENDIMENTO
* cordialidade
* bom treinamento

ACESSIBILIDADE
* rampas/elevadores de acesso
* lugares para cadeirantes
* banheiro adaptado

SEGURANÇA
* saídas de emergência
* extintores e hidrantes

CONFORTO
* espaço entre fileiras
* tipo de poltronas
* limpeza dos ambientes
* tamanho do hall de entrada
* bonbonnière e bebedouro
* número de banheiros

DETALHES DA SALA
* visibilidade do palco
* pontos cegos
* vazamento externo de som/luz
* temperatura

*

Alfa (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1998. Capacidade: 1.110 lugares.

Recebe danças, óperas, orquestras e grandes espetáculos. Possui elevadores, lugares para cadeirantes, hall de entrada espaçoso e bonbonnière com opções como café e vinho (mas não aceita cartões de débito ou crédito). No dia da visita, a temperatura da sala estava quente. Também perdeu pontos pelos lugares com visão ruim no mezanino. O valet é o mais caro de todos (R$ 35).
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Alfredo Mesquita (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1988. Capacidade: 192 lugares.

Fica próximo à praça Campo de Bagatelle, faz parte das salas administradas pela prefeitura e distribui ingressos grátis em algumas peças. O ponto fraco é que não oferece estrutura para atender ao público que aguarda pelo início da peça —não há bonbonnière nem espaço suficiente na sala de espera. O número de banheiros também não é suficiente.
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Aliança Francesa (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1964. Capacidade: 226 lugares.

Instalado em um centro dedicado à cultura francesa, também recebe produções nacionais. Destaque para a bonbonnière, com quitutes típicos da França. Perdeu pontos pelos corredores estreitos e pela luz externa, que surgia quando alguém entrava. A assessoria disse que os corredores são amplos e que cortinas pretas impedem o vazamento de luz.
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Anhembi Morumbi (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2008. Capacidade: 780 lugares.

Dividido em três andares, o teatro possui um grande espaço ao ar livre, bom para ir numa manhã ensolarada. Para chegar ao segundo nível é preciso abrir uma porta, e a luz de fora invade o ambiente. No dia da visita, o bebedouro para crianças não funcionou. A administração disse que trabalha para resolver os problemas.
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APCD (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 844 lugares.

O teatro da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas possui uma cafeteria aconchegante, com mesas e sofás. Há rampas de acesso para cadeirantes, mas os banheiros, no piso inferior, não são bem sinalizados. A visibilidade do palco, o conforto dos assentos e o espaçamento entre as poltronas são todos de nível médio.
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Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2005. Capacidade: 800 lugares.

Com projeto de Oscar Niemeyer (1907-2012), tem belo hall de entrada (espaçoso, mas com poucos locais para se sentar) e escultura assinada por Tomie Ohtake. O café, aos fundos, é pequeno e dispõe de poucas opções de bebidas e salgados. A sala é bastante confortável, e a visibilidade é boa de todos os assentos. A programação contempla shows e espetáculos de todos os estilos —o local abrigou, em março deste ano, a MITsp (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo). O palco também pode ser aberto para fora, para os visitantes do parque. A assessoria diz que um novo projeto de café está em fase final de elaboração.
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Augusta (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1973. Capacidade: 302 lugares.

Situado no meio do agitado Baixo Augusta, o veterano teatro tem programação bastante variada, que inclui comédias, musicais, dramas e espetáculos alternativos. Com boa visibilidade do palco, a sala maior peca, porém, no espaçamento entre as poltronas. Você fica apertadinho na cadeira (que não é confortável) e precisa se levantar para as pessoas passarem. O número de banheiros não é suficiente. Procurada, a assessoria não respondeu.
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Bibi Ferreira (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1973. Capacidade: 288 lugares.

A arquitetura deixa claro que ele foi pouco modificado ao longo dos anos: há características antigas, como a bilheteria na calçada. O hall é pequeno e, no dia da visita, o banheiro (que não possui cabine especial para cadeirante) estava sujo —e não havia papel. A sala, no entanto, garante boa visão do palco de qualquer assento e há boa distância entre as poltronas. A direção do teatro culpou a falta de educação do público pela sujeira.
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Bradesco (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2009. Capacidade: 1.439 lugares.

O tamanho da plateia impressiona: são quase 1.500 lugares divididos em quatro níveis. No térreo, a visão é excelente. Já no camarote, no balcão nobre e nas frisas, quanto mais alto, pior a visão do palco —e também há locais com pontos cegos. Um alerta no site avisa sobre os lugares com visão ruim, mas, mesmo assim, o teatro perdeu pontos por isso. No hall, há sofás e cadeiras, e os banheiros são caprichados: alguns são divididos em cabines individuais, com pia e espelho (foi escolhido o melhor, na avaliação). Na programação, há shows, peças infantis, adultas e espetáculos de dança.
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Brigadeiro (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1950. Capacidade: 700 lugares.

O teatro se caracteriza por produções simples. O lugar parece um pouco parado no tempo e não acompanha inovações teatrais. O público também parece escassear: no sábado em que visitamos, a sala não tinha nem um quinto de sua lotação. Durante a peça, houve interferência de luz externa, e não havia bebedouro. O teatro informou que há bebedouros apenas para os atores e alunos e que ficará atento para evitar os vazamentos de luz.
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Cacilda Becker (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1988. Capacidade: 198 lugares.

Do lado de fora, é um prédio quadradão. Por dentro, o hall de espera é pequeno, não há bonbonnière e o número de banheiros é insuficiente. A visibilidade do palco também é ruim em alguns pontos. A programação segue o clássico dos teatros administrados pela prefeitura, mesclando espetáculos infantis e adultos.
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Centro Cultural Banco do Brasil (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2001. Capacidade: 130 lugares.

Além de vislumbrar a arquitetura neoclássica do prédio (construído em 1901 no centro histórico), dá para fazer compras na lojinha anexa e curtir uma pausa no Cafezal Cafés. No teatro, o conforto das poltronas e o espaçamento entre os assentos é regular, e a visibilidade a partir do mezanino é ruim.
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Centro Cultural Fiesp (4 ESTRELAS)
Inauguração: 1964. Capacidade: 456 lugares.

É comum encontrar filas para as peças, sempre gratuitas (dá para reservar ingressos pelo site ou retirá-los dias antes). A programação aposta em musicais estrangeiros adaptados. Os assentos são confortáveis e a visão do palco é boa, mas a sala estava gélida. De acordo com a assessoria, a baixa temperatura foi reflexo do frio que fazia na cidade naquele dia.
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Centro Cultural São Paulo (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1982. Capacidade: 321 lugares.

Na sala Jardel Filho, o espaço é simples, e os assentos não são confortáveis. Há vazamento de som, que atrapalha as apresentações, e o espaço para cadeirantes não é bem situado. Na programação, há boas produções de teatro e dança. Os ingressos são um atrativo: custam até R$ 20. A assessoria diz que o CCSP está trabalhando para resolver as duas questões: o vazamento sonoro e a localização da área para cadeirantes.
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Teatro Cetip (5 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 627 lugares.

O Teatro Cetip ganhou cinco estrelas por diversos motivos: é bonito, confortável (foi o destaque como melhor poltrona) e oferece boa visibilidade de qualquer lugar da plateia, tanto das primeiras fileiras quanto das últimas no andar superior. Há vários banheiros disponíveis, sempre limpos, e os funcionários são simpáticos e atenciosos. Em alguns casos, antes do início do espetáculo e durante os intervalos, eles passam na sala vendendo doces e balas. Administrado pela Time for Fun, o local, antes chamado de Teatro Geo, só perdeu décimos porque as pessoas que chegaram atrasadas puderam entrar -atrapalhando quem foi pontual. Na programação há shows, peças adultas e infantis e musicais, como "Se Eu Fosse Você", que está em cartaz.
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Cultura Inglesa (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1983. Capacidade: 173 lugares.

A sala de espetáculo é boa, com ótima visão do palco tanto dos lugares mais próximos quanto dos últimos —e o espaçamento entre as poltronas também é correto. Porém, as saídas de emergência não são bem localizadas. O banheiro é pequeno e muita gente desiste por causa da fila. Na programação, o destaque são as peças faladas em inglês.

Sem eventos na programação

Décio de Almeida Prado (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2008. Capacidade: 186 lugares.

O teatro da prefeitura, escondido em uma rua entre a Tabapuã e a Horácio Lafer, é uma agradável surpresa. O auditório pequeno é um convite a espetáculos intimistas. As poltronas são confortáveis, mas algumas estavam quebradas no dia da visita. Os lugares para cadeirantes não são bem localizados, e também não há bonbonnière no local. A Secretaria de Cultura disse que as cadeiras já foram reparadas.
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Eva Herz (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2007. Capacidade: 166 lugares.

Com direção artística do ator Dan Stulbach, o espaço se destaca pela qualidade da programação. Enquanto a peça não começa, dá para olhar alguns dos milhares de livros dispostos na Livraria Cultura ou tomar um cafezinho no Viena. Perdeu pontos pelo espaçamento entre os assentos (é apertadíssimo!) e porque os extintores não são bem localizados. A assessoria diz que o espaço entre as fileiras atende às normas.
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Faap (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1976. Capacidade: 510 lugares.

Peças com atores estrelados costumam passar por este palco. O teatro tem hall de entrada apertado, que tenta comportar a bilheteria, a bonbonnière e os banheiros (insuficientes). Com isso, as filas se misturam. O espaço entre as poltronas é pequeno, e as saídas de emergência e extintores não são bem sinalizados. Já o local para cadeirantes não é bem localizado. O teatro diz que possui dois halls e que os corredores entre os assentos atendem às normas.
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Fernando Torres (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 685 lugares.

O teatro na zona leste possui instalações em excelentes condições e atende bem ao público, que espera em uma área agradável o início dos espetáculos. Na sala, as poltronas têm razoável conforto e não há pontos cegos. A programação é diversificada e conta com shows e peças.
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Folha (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2001. Capacidade: 305 lugares.

Localizado no shopping Pátio Higienópolis, o teatro tem hall de espera pequeno, aberto minutos antes da apresentação. Na bonbonnière há pipoca, e é permitido entrar com alimentos na sala. As poltronas são confortáveis, e os lugares para cadeirantes ficam na primeira fila. O espaço entre os assentos poderia ser mais amplo.
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Gazeta (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2004. Capacidade: 700 lugares.

Embora confortáveis, as poltronas parecem encardidas e há algumas paredes descascadas. Quem se senta nas cadeiras das pontas nas primeiras fileiras tem dificuldade para ver parte da peça. Ponto positivo é o amplo ambiente de espera, com sofás. A assessoria diz que o teatro busca patrocinadores para uma reforma, que o desgaste das paredes se deve à fixação de cartazes e que a coloração desgastada dos assentos é causada pela luz dos refletores.
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Itália (5 ESTRELAS)
Inauguração: 1965. Capacidade: 292 lugares.

Com a reforma de 2012, o Teatro Itália ganhou um hall aconchegante, colorido e com piano (foi eleita a melhor sala de espera nesta avaliação). Na bonbonnière há boas opções de salgados e de bebidas. O espaço, tradicional no centro da cidade, possui uma sala compacta com assentos confortáveis e oferece boa visão de todos os lugares. A programação inclui peças adultas e infantis, como "Callas" e "Procurando Luiz".
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J. Safra (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2014. Capacidade: 633 lugares.

É um dos novíssimos teatros da cidade, aberto em julho. O hall é enorme e cheio de sofás. O espaçamento entre as poltronas é bom, e a visibilidade do palco é ótima na plateia, mas no mezanino as barras de proteção prejudicam a visão. O teatro diz que pretende resolver o problema no recesso de fim de ano.
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João Caetano (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1952. Capacidade: 438 lugares.

Pertence à Prefeitura de São Paulo e, atualmente, é palco de apresentações diversas —como shows, espetáculos de dança e peças infantis, algumas gratuitas. O local não possui bonbonnière, e o hall de espera é pequeno, mas o interior da sala é espaçoso. A visibilidade do palco, o espaçamento entre as poltronas e o conforto são regulares.

Em cartaz: "Coro dos Maus Alunos". R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino, região sul, São Paulo, SP. Tel. (11) 5573-3774. Dom. (28): 19h. Grátis.

Juca Chaves (2 ESTRELAS)
Inauguração: 2006. Capacidade: 350 lugares.

O teatro, que fica em um hipermercado, é marcado pelo improviso.
A ventilação usa ar-condicionado em um lado da sala e ventiladores do outro. O formato da plateia, em losango, prejudica a visão nas laterais. Do lado de fora, mais problemas. Os banheiros tinham forte mau cheiro e faltava luz nas cabines. Procurado, o teatro não se pronunciou.

Em cartaz: Barato da Basiléia (show, dia 17/10). Hipermercado Extra. R. João Cachoeira, 899, Itaim Bibi, região oeste, São Paulo, SP. Tel. (11) 2626-0243. Sex. (17/10): 21h30. Ingr.: R$ 20. Estac. (grátis).

Leopoldo Fróes (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2013. Capacidade: 111 lugares.

O local homenageia o ator carioca Leopoldo Fróes, famoso nos anos 1920. A sala, espaçosa e bem cuidada, recebe peças de gêneros variados: comédias, dramas e montagens infantis aparecem por ali. Entretanto, no local não há bonbonnière —e os lugares para cadeirantes não são bem localizados.
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Livraria da Vila - JK Iguatemi (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 125 lugares.

Inversamente proporcional à gigante livraria, o pequeno teatro tem as poltronas bem posicionadas, sem pontos cegos, mas com corredores estreitos. Os extintores não são bem localizados, e o número de banheiros é insuficiente. O local é ideal para peças com poucos cenários e personagens, e a proximidade da plateia deixa as apresentações mais intimistas.
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Maria Della Costa (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1954. Capacidade: 370 lugares.

O teatro tem hall de entrada amplo, com mesas para se sentar enquanto a sala não é liberada. Os cadeirantes, no entanto, não têm acesso ao hall nem à bonbonnière (eles entram direto na sala de espetáculo, que fica no segundo andar, por uma porta na rua). Apesar de simples, o local é bem projetado, e o público tem boa visão do palco.
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Martins Penna (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1970. Capacidade: 198 lugares.

Fica no Centro Cultural da Penha, no largo do Rosário. Faz parte das salas administradas pela prefeitura e distribui ingressos grátis uma hora antes de cada peça. Não há bonbonnière, o número de banheiros não é suficiente e há interferência de iluminação externa na sala de espetáculo. A Secretaria de Cultura diz que nunca recebeu queixa de vazamento de luz externa.
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MuBE Novacultural (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 192 lugares.

Pequeno e charmoso, é um teatro aconchegante. A bonbonnière é, na verdade, o restaurante do MuBE (Museu Brasileiro da Escultura). O antigo Auditório Pedro Piva (reinaugurado em 2012) é bem projetado e permite boa visão de qualquer lugar —inclusive do espaço para cadeirantes, na última fileira.
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Nair Bello (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2007. Capacidade: 201 lugares.

O espaço não tem grandes luxos, mas é confortável, com banheiros limpos e poltronas de conforto médio. Durante a peça, houve interferência de som externo. A casa informou que foi um problema pontual, causado por barulho do centro de convenções, que fica ao lado.
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Net SP (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2014. Capacidade: 799 lugares.

É um dos novos teatros de São Paulo. Fica no shopping Vila Olímpia e é aconchegante, com luz baixa no hall. Lá, dá pra entrar comendo pipoca. No mezanino, a visão é ruim de alguns lugares, e na última fileira o espaço entre as poltronas fica menor. No dia da visita, não havia sinalização nas escadas da sala. A assessoria diz que os sinalizadores dos degraus já foram instalados.
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Novotel Jaraguá (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2006. Capacidade: 276 lugares.

O teatro fica no subsolo do hotel homônimo. A sala está em bom estado, sem pontos cegos e com cadeiras confortáveis —embora o espaço entre as fileiras pudesse ser um pouco maior maior. Os banheiros são bem conservados. Pontos negativos: não há nem bonbonnière nem sinal de celular —caso precise usá-lo antes ou depois da peça.
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Paiol Cultural (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1969. Capacidade: 214 lugares.

O teatro fechou as portas em 2007 e reabriu há dois anos, após funcionar como cinema de filmes pornôs. A sala de tijolinhos aparentes é ampla e confortável. Perde pontos pelo cheirinho de mofo e pela qualidade dos banheiros. O responsável pelo local diz que há absoluto cuidado na limpeza e que os funcionários nunca detectaram cheiro de mofo.
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Procópio Ferreira (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1948. Capacidade: 636 lugares.

O hall foi reformado, mas a sala continua com poltronas antigas e rasgadas.
O número de banheiros é insuficiente, e a visão do palco é ruim da maioria dos lugares: mesmo que uma pessoa baixa esteja em sua frente, você pode ter dificuldade para enxergar. O espaçamento entre as fileiras também é pequeno. Em relação às poltronas rasgadas, o teatro diz que é devido às peças infantis, quando as crianças ficam em pé no assento, e que lugares com visão ruim têm ingressos mais baratos.
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Raul Cortez (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2007. Capacidade: 512 lugares.

O elegante teatro guarda vários mistérios. No café, por exemplo, não há cardápio à vista. Os banheiros, em número insuficiente, ficam na parte interna da sala —quem quiser ir precisa pedir ao segurança. Na plateia, não há placas que sinalizam as saídas de emergência. As poltronas são confortáveis, e a visão do palco é boa. A programação costuma trazer peças com atores globais.
Em breve: "Frida y Diego" (drama, estreia dia 11/10).

Renaissance (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1999. Capacidade: 448 lugares.

Dentro do hotel Renaissance, o teatro é voltado a exibição de peças comerciais. O hall é uma pomposa salona. Pouco antes de o primeiro sinal tocar, os funcionários acompanham os cadeirantes até a sala. Depois disso, o restante do público começa a entrar. Não tem nem bonbonière nem bebedouros, e itens como conforto dos assentos, visibilidade e espaçamento entre as poltronas são regulares.
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Renault (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2012. Capacidade: 1.530 lugares.

Palco do musical "O Rei Leão" desde março de 2013, o local de arquitetura "art nouveau" não tem lugares para se sentar em seu hall de entrada nem sinalização para o bebedouro. A bonbonnière tem opções fartas e caras. O espaço entre as fileiras é pequeno, e a visibilidade do palco é boa na plateia mas ruim no mezanino —com pontos cegos, inclusive.
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Ressurreição (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2009. Capacidade: 385 lugares.

Instalado ao lado da estação Jabaquara do metrô, atrai o público do bairro com produções infantis e comédias. Na data da visita, um domingo à noite, a reportagem encontrou o café do estabelecimento fechado. Mesmo assim, vale o destaque para o atendimento cordial dos funcionários. Tem poucos banheiros, com limpeza regular. Falta elevador adaptado. O local diz que o café é terceirizado e, devido a um problema pessoal, não abriu no dia.
Em cartaz: "Até que a Morte lhe Apareça" (comédia). R. dos Jornalistas, 123, Cidade Vargas, região sul, São Paulo, SP. Tel. (11) 5016-1787. Qui.: 21h30. Até 23/10. Ingr.: R$ 50. Estac. (R$ 12).

Ruth Escobar (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1963. Capacidade: 366 lugares.

O teatro já emanou mais imponência. O lugar era um "point" cobiçado
graças às peças relevantes e ao público moderno. Hoje, a agenda traz predominantemente peças infantis e comédias de estilo pastelão. No dia da visita, as saídas de emergência ficaram entreabertas, deixando vazar luz e sons externos. A visibilidade é ruim das laterais. Ainda assim, a localização e infraestrutura são ótimas. Procurado, o teatro não se pronunciou.
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Santana (2 ESTRELAS)
Inauguração: 2013. Capacidade: 240 lugares.

Trata-se de um teatro bastante simples, dentro do pequeno shopping Santana, sem grande estrutura ou atrativos. A começar pela ausência de um hall de espera —o início do espetáculo deve ser aguardado na praça de alimentação. O estado dos banheiros é ruim, e o espaçamento entre as fileiras, o conforto dos assentos e a visibilidade do palco são regulares.
Fechado para obras após a visita.

Santo Agostinho (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2001. Capacidade: 690 lugares.

Próximo ao metrô Vergueiro, o local se destaca pelo ar de teatro de bairro. Ao entrar na sala de espetáculo, a impressão desaparece graças à amplitude do local. Ainda faltam elevadores que deem acesso à bonbonnière, inalcançável a deficientes. A programação é composta por comédias populares e clássicos infantis. Dica: quem imprime um cupom do site tem desconto no ingresso.
A assessoria do teatro informou que está em construção uma nova lanchonete, para atender a pessoas com mobilidade reduzida.
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Sérgio Cardoso (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1980. Capacidade: 835 lugares.

O teatro costuma receber espetáculos a preços baixos —uma das maiores qualidades do local. Os três andares do prédio são conectados por escadas e por elevadores, que facilitam o acesso a deficientes. Os lugares reservados aos cadeirantes, no entanto, poderiam ser mais privilegiados: ficam no fundo da sala, muito longe do palco. Outro ponto fraco são as poltronas, bastante desconfortáveis.
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Sesc Belenzinho (5 ESTRELAS)
Inauguração: 2010. Capacidade: 392 lugares.

É uma ótima opção na zona leste. O teatro do Sesc Belenzinho (que possui outras duas salas de espetáculos) ficou entre os quatro melhores avaliados por oferecer, entre outras coisas, boa visão de todos os assentos, tanto na plateia quanto no mezanino, e por reservar bons lugares para cadeirantes, na primeira fileira. As poltronas são confortáveis, a sala tem boa estrutura e os funcionários são solícitos e prestativos. Na bonbonnière, muitas opções com bons preços. A programação é variada e mescla shows e peças.
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Sesc Bom Retiro (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2011. Capacidade: 291 lugares.

O hall de entrada é amplo, ideal para as crianças que têm bastante energia enquanto aguardam o evento. A forma de anfiteatro faz com que as cadeiras fiquem bem distribuídas, evitando que as pessoas à frente atrapalhem a visão. Os preços dos alimentos são convidativos.

Em cartaz "Última Notícia" (infantil). Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro, centro, São Paulo, SP. Tel. (11) 3332-3600. Dom. (28): 12h. Ingr.: R$ 8. Estac. (R$ 4 e R$ 8 a 1ª h).

Sesc Consolação - Teatro Anchieta (4 ESTRELAS)
Inauguração: 1967. Capacidade: 280 lugares.

Fica na parte térrea do Sesc Consolação. A programação contempla, quase sempre, peças com atores e diretores renomados, e a disposição das cadeiras permite que o público tenha boa visão do palco. No dia da visita, não havia aviso luminoso nas saídas de emergência. O teatro diz que existe iluminação nas laterais, que serve como indicação de saída, mas que estão promovendo uma atualização dos avisos.
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Sesc Pinheiros - Teatro Paulo Autran (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2004. Capacidade: 1.010 lugares.

O teatro do Sesc Pinheiros recebe shows e espetáculos, muitos deles estrangeiros —nesses casos, as legendas são projetadas geralmente na parte superior do palco (ótimo para quem fica no mezanino, mas péssimo para quem está nas primeiras fileiras da plateia, que não vê nada ou sai de lá com torcicolo). No entanto, os assentos são confortáveis, o espaçamento entre as poltronas é suficiente e a visão é boa de todos os lugares.
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Sesc Pompeia (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1982. Capacidade: 774 lugares.

Oferece programação diversificada: música, dança, teatro adulto e infantil.
A infraestrutura do complexo é boa aliada, já que é possível tomar um café e utilizar o restaurante do espaço antes ou depois da apresentação. Os preços dos ingressos são atrativos, mas o espaçamento entre as poltronas é pequeno, e as cadeiras de madeira bruta podem gerar desconforto se o espetáculo for longo. O local diz que as cadeiras sem estofados são para que o espectador fique desperto e concentrado.
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Sesc Santana (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2005. Capacidade: 330 lugares.

O teatro da zona norte recebe os espectadores com bebidas e lanchinhos a preços acessíveis, como café a R$ 1,80. O palco recebe peças infantis e adultas, shows e apresentações de dança. As poltronas têm encosto baixo, o espaço para as pernas é milimetricamente suficiente e a visibilidade do palco, em geral, é boa. No dia da visita, a sala estava fria.
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Sesc Santo Amaro (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2011. Capacidade: 270 lugares.

Em uma das mais recentes unidades do Sesc, o teatro novo tem bons assentos, sinalização e visibilidade -as poltronas laterais, no entanto,
têm uma grade de proteção que atrapalha um pouco a visão. O espaço conta com estrutura típica de outros Sescs, como comedoria, piscina e área de convivência. A programação é composta de atividades variadas, de peças infantis a shows. O teatro diz que as barras laterais só atrapalham pessoas
de estatura inferior a 1,45 m.
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Sesc Vila Mariana (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1997. Capacidade: 611 lugares.

As poltronas são bem espalhadas pelos dois andares do teatro do Sesc. O hall de entrada do local tem bonbonnière, mas há uma comedoria maior no andar inferior, assim como um grande espaço para aguardar o início do espetáculo. Perde pontos pelas saídas de emergência sem luminosidade, pelo corredor estreito entre as fileiras e pelas cadeiras desconfortáveis.
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Sest/Senat (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2014. Capacidade: 276 lugares.

É o mais novo de todos, foi inaugurado em 2/8 e fica na Vila Jaguara. A sala é bem bonitinha, confortável e com boa visão do palco. Pena que no dia da visita a bonbonnière não estava funcionando, e a grande quantidade de público provocou uma longa fila para a compra de ingresso, atrasando o início do espetáculo. Quando alguém entrava ou saía durante a peça, o barulho da porta atrapalhava um pouco.
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Teatro das Artes (2 ESTRELAS)
Inauguração: 2003. Capacidade: 769 lugares.

Mesmo chegando meia hora antes para comprar ingresso, você corre o risco de entrar atrasado —a bilheteria fica com filas imensas. Os funcionários não foram nada simpáticos no dia da visita. O espaço entre as poltronas é muito pequeno e, quase sempre, a pessoa sentada à frente atrapalha a visão de parte do palco —mesmo que ela seja baixa. Também não há bebedouro. O teatro culpa "a mania do brasileiro de chegar em cima da hora" pelas filas.
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Teatro do Ator (2 ESTRELAS)
Inauguração: 1999. Capacidade: 110 lugares.

O hall é pequeno, então as pessoas acabam aguardando na rua. Só há um banheiro, e o feminino, no dia da visita, estava interditado. Mas os principais pontos negativos são que, da sala, dá para ouvir sons externos, e toda hora que alguém abre a porta a luz de fora atrapalha a sessão. O gestor do teatro disse que há cortinas para barrar a luz, mas que algumas pessoas esquecem de fechá-la ao passar, e que há projetos para minimizar o ruído externo.
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Teatro Shopping Frei Caneca (5 ESTRELAS)
Inauguração: 2005. Capacidade: 600 lugares.

O Teatro Shopping Frei Caneca também recebeu cinco estrelas por ter boa visibilidade em todos os assentos, possuir poltronas confortáveis e espaçamento adequado entre as fileiras. As saídas de emergência e os extintores são bem localizados e podem ser vistos facilmente. Do lado de fora da plateia, há um hall imenso e cheio de sofás, com bonbonnière (que não aceita cartões), banheiro grande e bebedouro, que fica meio escondido. Um ponto negativo: quem chegava atrasado podia entrar e se acomodar nos assentos da frente, inclusive. A programação é variada, incluindo peças adultas, infantis e shows. Atualmente, estão por lá as comédias "Cada Dois com Seus Pobrema" e "Meu Passado Me Condena", entre outras.
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Theatro Municipal (3 ESTRELAS)
Inauguração: 1911. Capacidade: 1.500 lugares.

Pontos positivos: compra on-line, serviços e instalações. Entretanto, o número de banheiros não é suficiente, e há lugares com visão muito prejudicada (no site, eles são indicados). Em uma das visitas, muita gente
dos balcões laterais teve que assistir à apresentação em pé para conseguir enxergar o que se passava no palco. O espaçamento entre as fileiras e o conforto das poltronas são regulares.
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Tuca (4 ESTRELAS)
Inauguração: 1965. Capacidade: 672 lugares.

Uma placa na bilheteria avisa: as peças começam no horário. E começam mesmo. Dez minutos antes do início, quase todos os espectadores já estavam acomodados. O teatro tem aparência rústica, com paredes de tijolos aparentes, e poltronas confortáveis. Entretanto, como os assentos não são intercalados, uma pessoa alta na fileira da frente pode comprometer a visão.
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Viradalata (4 ESTRELAS)
Inauguração: 2011. Capacidade: 270 lugares.

O teatro da atriz e diretora Alexandra Golik fica numa aconchegante casa, que tem como foco espetáculos infantis. Para chegar à sala, o público atravessa um jardim cheio de árvores e flores que, em dias ensolarados, é uma atração à parte. Extintores e hidrantes não foram localizados, e o vaivém de um dos funcionários pela coxia, no dia da visita, atrapalhou a sessão.
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Zanoni Ferrite (3 ESTRELAS)
Inauguração: 2010. Capacidade: 204 lugares.

Na Vila Formosa, o espaço amplo que o teatro ocupa é agradável: pufes coloridos no hall de entrada e, à direita, uma biblioteca —fechada no dia da visita. Perde pontos pelas saídas de emergência sem iluminação e pelo vazamento de sons externos para dentro da sala.
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