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20/06/2010 - 17h47

São Paulo tem demanda para receber mais cinco novos shoppings

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MALU TOLEDO
ROBERTO DE OLIVEIRA
TETÉ MARTINHO
DE SÃO PAULO

Não adianta emburrar para o lado dos cariocas: shopping é mesmo praia de paulista. A julgar pelo número desses centros de consumo hoje na cidade, somado à atual onda de construções e ampliações, a brincadeira virou piada pronta.

Jefferson Coppola/Folhapress
Tapumes em obra no Atrio Pinheiros do Shopping Eldorado --zona oeste de São Paulo
Tapumes em obra no Atrio Pinheiros do Shopping Eldorado --zona oeste de SP

Até 2012, São Paulo vai ganhar seis empreendimentos. Em 1990, a cidade tinha 15 shoppings. Hoje, eles são 50, e 11 deles estão com tapumes por causa das obras. A repaginada inclui tanto áreas de entretenimento e lazer quanto lojas. E, é claro, vagas de estacionamento --hoje são 130 mil, informa a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).

Além dos shoppings em construção, SP tem condições de receber mais cinco novos centros: dois na zona sul, um na norte, um na leste e outro na oeste, segundo pesquisa do Ibope-Inteligência, obtida com exclusividade pela sãopaulo.

Os números provam que paulistano "adooora" um shopping. A quantidade de gente que perambula por esses centros comerciais da capital impressiona: nada menos que 2,9 milhões de pessoas, todo santo dia, faça chuva ou faça sol. Se chover, corre o risco de aumentar ainda mais.

Até dezembro, quando o comércio alcança o pico natalino de vendas, São Paulo terá quase mil novas lojas. Só em shoppings.

O aumento de dinheiro em circulação, impulsionado pela ascensão das classes C e D, é um dado respeitável. Tanto que a zona sul vai ganhar um shopping voltado para a nova classe média. O Mais Shopping Largo 13, em Santo Amaro, é um investimento de R$ 200 milhões. "É uma classe que quer ofertas de acordo com as suas necessidades", explica Marcos Romiti, CEO da REP Centros Comerciais, responsável pelo empreendimento.

O shopping classe C vai ter 400 lojas, além de oito salas de cinema no formato "stadium" (iguais às do Cidade Jardim, 40 cm de distância entre uma poltrona e outra). Quando o assunto é conforto, não há distinção social. Todos querem ar-condicionado, praça de alimentação e opções de entretenimento.

Fenômeno paulistano

Seja na classe A, seja na classe C, São Paulo exibe outra característica bem peculiar que ajuda a explicar o "boom" dos shoppings. É o fenômeno chamado de "bairrização" da cidade: ou seja, alguns bairros ostentam perfil --e dinheiro-- de uma verdadeira cidade grande.

Um bom exemplo de sucesso desse movimento é o Pátio Higienópolis. Nos final dos anos 1990, os moradores chegaram a se reunir e organizaram um abaixo-assinado contra a obra.

Hoje, o estabelecimento vive lotado e está prestes a inaugurar uma nova ala, num projeto de expansão que inclui lojas e espaços de convívio (interno e ao ar livre), a atual coqueluche dos shoppings paulistanos.Tem mais: o Pátio Higienópolis está restaurando o casarão Leôncio Magalhães, do início do século passado, na esquina da avenida Higienópolis com a rua Albuquerque Lins, que irá se transformar num centro cultural no ano que vem.

A zona leste também é palco de obras. A repaginação da Mooca, bairro tradicional paulistano, não se limita à explosão de torres de apartamentos luxuosos. Inclui a ocupação de uma antiga fábrica pelo Shopping Mooca.

No final do ano que vem, o espaço deve abrir com 255 lojas, além de cinemas. A aposta, nesse caso, será nas classes A e B. Na avaliação de Luiz Quinta, diretor da BR Malls, responsável pela obra, o shopping atenderá a uma área pouco abastecida pelo comércio que envolve cerca de 1,4 milhão de consumidores até o Ipiranga (zona sul). É uma legião maior que a população de Campinas, no interior paulista.

Do outro lado de São Paulo, na nobre região do Itaim Bibi, o "alvo" é a classe AAA. Nome por trás de um dos mais tradicionais shoppings do país, o Iguatemi, o empresário Carlos Jereissatti Filho mira os mais abonados, mas também pretende fisgar os trabalhadores da região, que "gravitam" nas zonas empresariais das redondezas num raio de até 5 km do novo shopping JK Iguatemi.

Localizado na esquina da avenida Juscelino Kubitschek com a marginal Pinheiros, o shopping terá 230 lojas. A Daslu, que fica no prédio vizinho, deve ser transferida para o novo shopping, que terá iluminação natural e integração com o parque do Povo. Talvez esteja aí o exemplo mais significativo de uma aposta em espaço de convívio.

Até o trânsito (este sim, cada vez mais devagar) tem contribuído para a proliferação de shoppings. Como o paulistano não encontra disposição para encarar mais engarrafamentos por uma simples comprinha, o ideal é que ele encontre tudo o mais perto possível de sua casa. "Quanto mais travada a cidade estiver, mais conveniente o shopping fica", diz Antonio Carlos Ruotolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência.

Hoje em dia é possível fazer compras de supermercado, roupa, cortar o cabelo e receber uma massagem nos pés, enquanto seu lhasa apso é tosado. Dá para pagar uma conta e, depois do jantar, pegar um cineminha. Ou quem sabe até um espetáculo teatral. Tudo isso num só lugar.

Para manter o consumidor o maior tempo possível dentro dos shoppings, estes privilegiam iluminação natural e amplitude, na tentativa de reproduzir a mesma sensação de convívio que se encontra na rua. Mas com segurança (se bem que essa está abalada com os dois recentes episódios de assaltos a lojas no Cidade Jardim).

Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce, afirma que os dois crimes não afetam a imagem de segurança dos shoppings. "Nenhum frequentador sofreu um arranhão nos dois assaltos", diz.

Para o arquiteto Carlos Faggin, professor de arquitetura da USP, que já fez projetos para a construção e reforma de shoppings, esses empreendimentos atraem pela organização física. "[Shopping] é igual em todo o mundo. Dificilmente guarda características culturais, físicas, sociais e econômicas de um lugar. É como se passasse por uma cortina de fantasia que leva as pessoas para outro mundo, onde aparentemente tudo dá certo", explica ele.

O consumidor perde a noção do tempo e, o que mais interessa, muitas vezes perde também a noção de quanto pode gastar. "Você vem para passear. E faz compras", diz a aposentada Marisa Farah, 66, frequentadora do shopping Tamboré. Moradora de Alphaville, ela diz que vai ao shopping para "passar o tempo". Lá, faz de tudo: toma café, caminha, lê e, é óbvio, gasta.

Comprar é vital

Entrevista com Lívia Barbosa, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing

Por que consumimos tanto?
Sempre foi assim. Antes, você consumia familiarmente. Comprava-se tecido e costurava-se para a família como um todo. O consumo demonstrava uma posição social previamente estabelecida. Hoje, isso mudou. O consumo é um instrumento da formação da identidade individual. Eu tenho a flexibilidade de escolher. O que eu consumo mostra como eu vejo e quero ser vista pelo mundo.

Existe o consumo consciente?
Estamos engatinhando. Ele tem mais espaço quando dói no bolso: apagar a luz, economizar água. Temos consciência da relação entre os padrões de consumo e a sustentabilidade do planeta, mas estamos longe de transformar um estilo de vida.

*

Inclusão social para inglês ver

Quando esteve em São Paulo, em março, o editor da "Wallpaper", Tony Chambers, achou nossos shoppings mais "sociáveis" que os dos EUA ou Inglaterra. "Todos os setores da sociedade estão lá aproveitando", disse. Engraçado. Uma tarde dessas, observando a fauna 100% branca, bem nutrida e vestindo tendências do Pátio Higienópolis, tive uma sensação mais parecida com a de um amigo que atravessou "quilômetros de bairros de elite" em Johannesburgo sem ver "nenhum sinal de pobreza".

O inglês deslumbrado tinha lá seus motivos para querer achar o Brasil "o máximo". Mas somos iguais a todo mundo. Shopping é a ilusão, sempre meio jeca, de ambiente controlado, da temperatura à frequência. O padrão de consumo que os bambambãs impõem é suficiente para intimidar 95% dos "setores da sociedade", que não passam da porta. Só entra quem, pelo menos, está apto a se endividar para achar que pode.

À resultante dessa exclusão, costuma-se chamar segurança. Sei lá; estruturas blindadas também são visadas e alvo de cobiça organizada. A segurança que sinto no shopping é de outra ordem, ainda menos lógica. Tem a ver com pertencimento, propósito. Naquele lugar atapetado, com banheiros incríveis e grandes sofás públicos, vamos fazer o que estamos aqui para fazer: comprar.

Dane-se que o dia esteja lindo, que precisemos de tão menos, que nada se destaque pela originalidade e que boa parte dos preços seja indizível, a ponto de vendedores de lojas como Fórum e Osklen preferirem "soletrá-los": "A bolsa laranja? Meia três cinco". Eles devem achar que você é otário.

*

12 horas sem sair de um shopping

É possível passar esse tempo todo sem ter de comprar como se não houvesse amanhã, mas nem lá você estará livre das vuvuzelas.

"Quem diz que dinheiro não traz felicidade é porque não sabe onde ir comprar." Essa frase foi dita pela atriz americana Bo Derek, 53, e ficou mais célebre do que seus filmes, como "Mulher Nota 10". Imagine que ela falou isso sem conhecer os complexos de lazer e serviços em que se transformaram os shoppings de São Paulo, onde é possível fazer quase tudo, até uma comprinha.

Há dez anos, quando alguém dizia que tinha passado a tarde no shopping, a imagem que vinha à mente era a de uma mulher enlouquecida com dezenas de sacolas. O símbolo máximo do chamado consumo conspícuo, a tese do economista americano Thorstein Veblen sobre a parte rica da sociedade que consome só para ostentar, o clássico "não basta ser rico, tem que mostrar".

Hoje, passar o dia no shopping não tem a mesma conotação. É claro que as superperuas continuam firmes, mas é possível ficar boas horas entretido sem gastar loucamente. A sãopaulo passou 12 horas no shopping Eldorado, na zona oeste, onde circulam, diariamente, cerca de 50 mil pessoas.

10h
A empresária Lethícia Amatuzzi, 26, usa as manhãs para arrumar as unhas. "Não faço o pé toda semana, mas a mão é de lei", diz, enquanto passa um tom "nude" nas garras de cerâmica afiadas por Neide, sua manicure preferida. Na saída, Lethícia jurou levar o álbum de casamento à próxima sessão. "Ela fez a minha mão pro meu casamento. Além de manicure, é amiga e psicóloga." Por lá, fazer a mão custa R$ 18,50, e o pé, R$ 30,50.

10h45
Supermercado de shopping não é só para quebra-galho. O Eldorado tem um Carrefour gigante. Antes do almoço, o público é formado em maioria por mulheres com calças de ginástica e moletom, estilo "acabei de descer da esteira". Nas compras acima de R$ 40, o supermercado oferece um cartão cortesia de quatro horas de estacionamento. Dá até para pegar um cineminha.

12h
Toda terça-feira, no mesmo horário, Leonardo Da Vinci vai para seu tradicional banho. Assim, o poodle branco de Maria Silvia Faria, 41, evita os finais de semana concorridos na pet shop Bicho sem Grilos. O banho custa de R$ 20 a R$ 60. Leo, um senhor de sete anos, arranca "ahs" e "uhs" das moças que passam pela vitrine enquanto ele se deleita com o secador.

13h
Berinjela assada com molho de romã, galeto desossado ou dois hambúrgueres, alface, queijo e molho especial. Além das barulhentas praças de alimentação, alguns shoppings oferecem espaços gourmet, terraços ou lugares mais silenciosos e arrumadinhos. Ali, a vista é a da marginal Pinheiros parada pelo trânsito de quem tentava correr para ver Brasil x Coreia do Norte.

13h40
Para quem faz questão de um expresso bem tirado, a dica é ir a uma das doçarias, como a Holandesa. Um minidoce (R$ 2) e um café (R$ 2,40) são bons companheiros para quem precisa checar e-mail ou colocar o Facebook em dia. O Eldorado oferece wireless gratuito em todo o shopping, mas é preciso um pouquinho de paciência; a conexão não é lá muito rápida e estável.

14h15
Vou buscar informações para me matricular na academia Fórmula. Descubro que o horário mais movimentado nas duas piscinas e na pista de corrida, no subsolo do shopping, é o das 5h45!!! A mensalidade do plano trimestral, com direito a piscina, é R$ 575.

15h30
Meia hora antes da estreia do Brasil na Copa, as lojas fecharam para reabrir só depois da partida. Não que eu queira gorar, mas aguentar as vuvuzelas dentro do shopping é como apitar no banheiro. O eco é insuportável. E não adianta fazer cara de "ué" pro segurança, que avisa: "Vuvuzelas estão permitidas no shopping". Permitidas? "Positivo, senhora."

17h30
Depois de um jogo chato, que tal uma aula de patinação no gelo? A brincadeira dura uma hora, custa R$ 120 e eles emprestam patins e meias, na Ice Star. A fotógrafa da sãopaulo relembrou a infância agarrada ao corrimão, mas garante que se divertiu muito. Quem viu de fora, também.

19h10
O empresário Leandro Corazza, 53, passa na Tennis Pro Shop Jairo, que há 20 anos faz encordoamento em cerca de 70 raquetes de tênis por dia. Fernando Meligeni e Thomaz Bellucci estão entre os que usam esse serviço ali. "Precisava de um tênis para jogar no saibro e só aqui eu encontro artigos específicos", disse Corazza.

21h30
Chope ou vinho? O terraço com vista panorâmica para a marginal Pinheiros começando a desengarrafar é uma saída.

22h
Portas metálicas descendo e vendedoras correndo com a bolsa debaixo do braço. O trânsito está nas catracas de saída do estacionamento: R$ 31, pelas 12 horas.

*

Shoppings em expansão

1. Aricanduva
Av. Aricanduva, 5.555
inaugurado: 1991
área construída: 365 mil m2
lojas: 500
estacionamento: 12.600 vagas
ganhou: mais 38 mil m2 (25 lojas) e 2.100 vagas de estacionamento
bom: boa sinalização
ruim: escassez de lojas de grife

2. Cidade Jardim
Av. Magalhães de Castro, 12.000
inaugurado: 2008
área construída: 94.200 m2
lojas: 120
estacionamento: 1.500 vagas
ganhou: mais 5.300 m2 (40 lojas)
bom: arejado e com boas opções para o público AAA
ruim: faltam opções gastronômicas

3. Eldorado
Av. Rebouças, 3.970, Pinheiros
inaugurado: 1981
área construída: 135.977 m2
lojas: 330
estacionamento: 3.500 vagas
ganhou: nova praça de alimentação e novas lojas
bom: boa localização e sinalização interna
ruim: teto baixo no subsolo

4. Frei Caneca
R. Frei Caneca, 569
inaugurado: 2001
área construída: 67.922 m2
lojas: 140
estacionamento: 1.150 vagas
vai ganhar: mais 20 mil m2 (28 lojas) e 402 vagas de estacionamento
bom: salas de cinema e teatro
ruim: sinalização ruim e dificuldade de deslocamento

5. Ibirapuera
Av. Ibirapuera, 3.103
inaugurado: 1976
área construída: 163.165,43 m2
lojas: 435
estacionamento: 3.110 vagas
vai ganhar: salas de cinema e pavimentação nova
bom: localização
ruim: faltam salas de cinema

6. Iguatemi
Av. Brig. Faria Lima, 2.232
inaugurado: 1966
área construída: 130 mil m2
lojas: 300
estacionamento: 1.805 vagas
vai ganhar: prédio de dez andares com escritórios e 525 vagas
bom: mix completo de lojas e restaurantes
ruim: circulação confusa

7. Pátio Higienópolis
av. Higienópolis, 618
inaugurado: 1999
área construída: 76.816 m2
lojas: 245
estacionamento: cerca de 1.000 vagas
vai ganhar: um prédio anexo com 31.448 m2 de área construída com 80 lojas
bom: boa diversidade de lojas
ruim: som vazado entre as salas de cinema

8. Raposo Shopping
Rod. Raposo Tavares, Km 14,5, São Paulo
inaugurado: 1996
área construída: 38.374 m2
lojas: 120
estacionamento: 900 vagas
ganhou: 38.237 m2 (80 lojas) e 680 vagas de estacionamento
bom: área de alimentação
ruim: pouca variedade de lojas

9. SP Market
Av. das Nações Unidas, 22.540
inaugurado: 1994
área construída: 170 mil m2
lojas: 330
estacionamento: 5.000 vagas
vai ganhar: 102 mil m2 (120 lojas) e 1.500 vagas de estacionamento
bom: melhoraram as opções de lojas
ruim: estacionamento

10. Tamboré
Av. Piracema, 669, Barueri
inaugurado: 1992
área construída: 54.711 mil m2
lojas: 160
estacionamento: 1.700 vagas
vai ganhar: 92.431 m2 e 1.000 vagas de estacionamento (70 lojas)
bom: arejado
ruim: estacionamento descoberto

11. West Plaza
Av. Francisco Matarazzo, s/nº, Água Branca
inaugurado: 1991
área construída: 109.671 m2
lojas: 235
estacionamento: 1.810 vagas
vai ganhar: novas lojas e restaurantes; o boulevard foi todo remodelado
bom: de fácil acesso
ruim: pouquíssima variedade de lojas

Shoppings em construção

12. Granja Vianna
Rod. Raposo Tavares, km 23, Cotia
Inauguração*: nov/2010
Área: 38 mil m2
Lojas: 179
Estacionamento: 1.300 vagas

13. Iguatemi Alphaville
Al. Xingu, 200
Inauguração*: mar/2011
Área: 119.283 m2
Lojas: 184
Estacionamento: 1.690 vagas

14. JK Iguatemi Shopping
Av. Juscelino Kubitschek, 2.041
Inauguração*: set/11
Área: 127.582 m2
Lojas: 230 lojas
Estacionamento: 1.624 vagas

15. Mais Shopping Largo 13
R. Amador Bueno, 219
Inauguração*: out/2010
Área: 52 mil m2
Lojas: 400
Estacionamento: 800 vagas

16. Metrô Tucuruvi
Av. Dr. Antônio Maria de Laet, 566
Inauguração*: 2012
Área: 27.195 m2
Lojas: cerca de 200
Estacionamento: 1.200 vagas

17. Mooca
Av. Pacheco e Chaves, 313
Inauguração*: final de 2011
Área: 112 mil m2
Lojas: 255
Estacionamento: 2.250 vagas


* Previsão

 

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