À primeira vista, as imagens de Martin Parr apenas exalam sarcasmo em relação à indústria do turismo. É verdade. O fotógrafo cansou de registrar cafonices de turistas em locais manjados. Uma de suas cenas mais emblemáticas, por exemplo, mostra dezenas de pessoas em frente à Torre de Pisa como se estivessem empurrando a construção —um clichê obrigatório e irresistível.
Mas um olhar demorado sobre o trabalho de Parr revela também uma linha do tempo das câmeras utilizadas para guardar as memórias dessas viagens. Em três décadas, ele muitas vezes fotografou turistas fotografando —talvez uma piada com o próprio ofício.
Nas fotos mais antigas do britânico, era comum encontrar câmeras compactas, daquelas compradas em lojas de revelação expressa. Depois, apareceram compactas e semi-profissionais digitais.
Como já era esperado, num ensaio realizado por Parr em março, em Cuba, é possível notar a presença abundante de celulares, mesmo quando turistas carregam câmeras portentosas. Porque melhor do que compartilhar os prazeres das férias em tempo real, só mesmo o sossego de não ter de carregar equipamentos pesados e espaçosos.
Para isso, segundo pesquisa Datafolha, a melhor opção é o iPhone. Mas por quê?
A respostas pode estar na versão Plus do iPhone 7, que tem duas câmeras traseiras, com sensores iguais, mas lentes com diferentes campos de visão. A mudança garante imagens com zoom sem muita perda de qualidade.
Os modelos mais novos do iPhone também permitem a criação de arquivos RAW, que comportam mais informações de luz do que o tradicional JPEG. Quem trata fotos de férias como assunto sério pode viajar mais tranquilo assim.