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20/06/2010 - 13h37

Acesso à internet em zonas rurais ainda é precário

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AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

Não há casas com acesso à internet nas áreas rurais e remotas no Níger, na Nicarágua, na Mongólia e na Colômbia. O acesso sobe, mas não passa dos 5%, em países como Butão, Armênia, Egito, Chile e Tailândia.

Os números, referentes aos anos de 2007 e 2008, foram revelados no final de maio em um relatório da International Telecommunication Union. O estudo busca traçar um panorama de como anda o progresso para a criação de uma sociedade da informação no ano de 2015.

Os dados são preocupantes. "A proporção de famílias com acesso à internet em áreas rurais excede os 50% apenas em economias desenvolvidas, como na Nova Zelândia, em Israel e no Japão", afirma o estudo.

Uma tendência em crescimento, por outro lado, é o acesso à internet por meio dos celulares, fenômeno em vários países em desenvolvimento e em regiões da África. "Fornecer banda larga móvel pode ser uma boa solução para as áreas rurais", aconselha o relatório.

CELULARES

O estudo divulgado pela ITU mostra a predominância dos telefones celulares em áreas remotas e rurais. O documento informa que, na maioria dos países analisados, existem mais famílias com telefones celulares do que com fixos.

Em lugares como Paraguai, El Salvador, Chile, Guatemala e Nicarágua, menos de 5% dessas famílias têm uma linha fixa de telefone. Em países em desenvolvimento da África e da Ásia, a situação também se confirma, determinando que "a tecnologia do celular está sendo crucial na expansão das redes de comunicação".

O estudo conclui que, no final de 2008, quase três quartos dos habitantes de áreas rurais do mundo tinham suas áreas cobertas por sinal de celular. São 74% em termos de população rural mundial, mas existem discrepâncias. Na África, por exemplo, a cobertura cai para 52%. Na Europa, a cobertura chega a 98%.

"A possibilidade de cobertura móvel total nessas áreas em todo o mundo no ano de 2015 deve se tornar uma política a ser explorada", aconselha o estudo, que destaca que também é preciso investir em soluções para que os celulares e suas tarifas estejam acessíveis aos consumidores. "Poucas famílias nas regiões têm assinaturas de serviços de celular."

 

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