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Greta Thunberg se declara inocente em julgamento em Londres

Ativista sueca foi presa e processada por protesto em outubro na capital britânica

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AFP

Julgada em Londres por uma manifestação climática que interrompeu uma conferência organizada em outubro pela indústria dos combustíveis na capital britânica, a ativista ambiental sueca Greta Thunberg se declarou inocente, nesta quarta-feira (15), diante da acusação de crimes contra a ordem pública.

Em sua chegada à Westminster Magistrates Court, a ativista de 20 anos, que virou símbolo mundial da luta pela defesa do meio ambiente, parecia tranquila, ao lado dos demais acusados.

Thunberg e os outros réus ecologistas foram recebidos por ativistas do Greenpeace e da Fossil Free London, organizações que convocaram a manifestação do mês passado. Eles exibiam cartazes com a frase "Faça os poluidores pagarem".

A ativista Greta Thunberg perto da Westminster Magistrates' Court, em Londres, onde foi julgada neste quarta (15) - Hannah McKay/Reuters

A ativista falou apenas para confirmar sua identidade e se declarar inocente, assim como os outros quatro acusados que compareceram à audiência nesta quarta-feira. O grupo foi liberado em seguida e deve aguardar um julgamento de dois dias em Londres, que começará em 1º de fevereiro.

Vinte e seis pessoas, incluindo Thunberg, que foram detidas na manifestação de 17 de outubro, na capital britânica, estão sendo processadas.

Thunberg e os colegas foram acusados de perturbação da ordem pública, após o protesto diante do Energy Intelligence Forum, uma conferência que reuniu as principais empresas de petróleo e gás em um hotel de luxo de Londres.

A jovem foi detida e liberada sob supervisão judicial. No dia seguinte, ela participou de um novo protesto diante do mesmo hotel, com um número ainda maior de pessoas.

No dia 18 de outubro, os manifestantes criticaram o projeto do governo britânico para a reserva de petróleo de Rosebank, no mar do Norte.

O governo do Reino Unido anunciou recentemente a concessão de um grande número de novas licenças de exploração de petróleo e gás, para que o país tenha independência energética. O tema virou uma das prioridades do Executivo do primeiro-ministro Rishi Sunak.

Essa e outras medidas provocaram a indignação das organizações ambientalistas, que apresentaram vários recursos legais e intensificaram suas ações.

O governo conservador britânico adotou uma legislação mais severa para impedir as ações dos ambientalistas.

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