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Lula cobra agilidade em plano para amazônia e diz que é preciso passar por cima dos manuais

Projeto foi instituído há 11 meses e só agora entraram os recursos

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Brasília

O presidente Lula (PT) cobrou, nesta segunda-feira (17), maior agilidade na execução de plano para proteção da amazônia. E disse ainda que é preciso passar por cima dos manuais, ter menos burocracia.

A declaração foi dada durante cerimônia no Palácio do Planalto de anúncio do aporte de R$ 318 bilhões para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas). O projeto foi instituído em julho do ano passado, mas só agora efetivou-se a entrada de recursos para realização de ações.

O presidente Lula (PT) ao lado da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em evento no Palácio do Planalto, nesta segunda (17) - Folhapress

"Agora temos que fazer licitação para comprar coisas previstas no orçamento. Se levar mais um ano, vai terminar mandato sem colocar em prática nosso plano. Quero fazer apelo aos companheiros que vão executar: é preciso ser rápido, passar por cima dos manuais. É preciso tentar fazer as coisas acontecerem", disse Lula.

"É importante que a gente apresse um pouco o processo de construção. Menos reunião, menos burocracia, menos papel e fazer as coisas acontecerem. Porque é o seguinte, cara: o mandato é só de quato anos. Daqui a pouco a gente termina o mandato, não consegue executar, vem outro e não executa mais. Dinheiro desaparece e acabou", completou.

Na cerimônia, foi assinado um contrato entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que destina R$ 318,5 milhões ao Amas. Este é o primeiro aporte à iniciativa.

Os recursos devem ser destinados ao combate ao crime organizado na região, como parte do chamado PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal).

Após o evento, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) minimizou a cobrança do presidente e disse que a ideia é apresentar resultado "no mais curto prazo".

"O presidente nunca disse que nós não deveríamos seguir as etapas. Ele sempre recomenda que nós sigamos estritamente a lei, sobretudo a legislação de licitações. O que ele pede é que nós tenhamos uma atenção especial para que nós mantenhamos o ritmo dessas licitações e que possamos apresentar resultados no mais curto prazo, e certamente apresentaremos", disse a jornalistas no Planalto.

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