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Mesquita de 1.200 anos é descoberta em Israel

Autoridade Israelense de Antiguidades diz que achado permite aprender mais sobre a introdução de uma nova religião, o Islã

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Rahat | AFP

A Autoridade Israelense de Antiguidades anunciou nesta quarta-feira (22) que descobriu os restos de uma das mesquitas rurais mais antigas do mundo, mostrando a propagação do Islã na região do deserto de Neguev, no sul de Israel.

A mesquita data dos séculos 7º ou 8º da era cristã. Isto significa que existiu nos primórdios do Islã, há mais de 1.200 anos.

Foi descoberta após escavações na cidade beduína de Rahat, localizada no Neguev.

Trabalhadores muçulmanos oram no local onde descobriram a mesquita de 1.200 anos, em Rahat, Israel - Menahem Kahana/AFP

A mesquita inclui "uma sala quadrada e uma parede voltadas para Meca", com um local de oração (mihrab) em um semicírculo direcionado para o sul, informou a Autoridade Israelense de Antiguidades (AIA) em comunicado.

"Essas características arquitetônicas únicas mostram que o prédio era usado como mesquita" e, provavelmente, podia receber algumas dezenas de fiéis, acrescentou a AIA.

Perto da mesquita também foi descoberto um edifício luxuoso, com restos de louças e objetos de vidro que dão indícios da riqueza dos habitantes, apontaram as autoridades.

Vestígios de uma mesquita rural datada do mesmo período já haviam sido exumados em 2019, também em Rahat.

Esses vestígios muçulmanos, entre "os mais antigos do mundo", nos permitem aprender mais sobre a "introdução de uma nova religião —o Islã— e uma nova dominação e cultura na região", disse a Autoridade.

Essa dominação e cultura "foram progressivamente estabelecidas ao receber heranças do antigo governo bizantino e da religião cristã que reinou sobre o território por centenas de anos", acrescentou.

As mesquitas exumadas em Rahat serão preservadas em sua localização atual, seja como monumentos históricos ou locais de culto ativos, acrescentaram as autoridades israelenses.

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