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Quase mil fósseis retirados ilegalmente do Araripe chegam ao Brasil

Itens foram descobertos em porto na França em 2013 e seriam vendidos na internet

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São Paulo

Voltaram para o país, na última quinta-feira (13), 998 fósseis retirados ilegalmente da bacia do Araripe, um sítio arqueológico que fica nas divisas dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.

O anúncio foi feito na manhã desta sexta (15) pelos ministérios das Relações Exteriores e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

1 dos 998 fósseis retirados ilegalmente da bacia do Araripe - Jean-François Monier/AFP

Na nota, as pastas afiram que o "conjunto restituído abriga valioso acervo paleontológico proveniente da região do Geoparque Araripe". Desde 2006, a região do Araripe integra a lista de geoparques mundiais da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

A devolução ocorre mais de um ano após uma cerimônia de devolução no porto de Le Havre, na Normandia.

Entre os fósseis estão peixes, restos de dinossauros, tartarugas, além de crustáceos, insetos e vegetais fossilizados. Eles estão datam do período Cretáceo, de 144 milhões a 65 milhões de anos atrás.

O conjunto de fósseis foi encontrado em 2013 por funcionários da Aduana Francesa no porto. Os itens estavam em meio a barris como se fossem mercadorias comuns.

O caso foi parar na Justiça e, em 2021, o Ministério Público de Lyon determinou a devolução ao Brasil.

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