Canadá restringe pesquisadores com vínculos com a China, Irã e Rússia
Restrição ocorre em áreas sensíveis ou críticas para a segurança nacional; em 2022, Canadá prendeu e acusou pesquisador de espionagem
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O Canadá restringiu, na terça-feira (16), pesquisadores afiliados a uma lista de universidades, principalmente sediadas na China, para impedi-los de trabalhar em assuntos considerados sensíveis ou críticos para a segurança nacional canadense.
Em medidas que Ottawa afirmou ter como objetivo proteger tecnologias avançadas e emergentes, não serão concedidas bolsas de pesquisa a pesquisadores com vínculos com universidades conectadas a entidades de defesa e segurança de países que possam prejudicar a segurança.
As universidades são principalmente da China, mas algumas do Irã e da Rússia também estão listadas.
"Embora a pesquisa liderada pelo Canadá seja definida por sua excelência e natureza colaborativa, sua abertura pode torná-la alvo de influência estrangeira", disseram os ministros de inovação, saúde e segurança pública em um comunicado conjunto.
Um oficial disse que, embora a política afete apenas o financiamento federal, o governo de Ottawa espera que ela seja usada como orientação pelos governos provinciais e instituições canadenses.
Em 2022, o Canadá prendeu e acusou um pesquisador de espionagem por supostamente tentar roubar segredos comerciais em benefício da China.
O Canadá é membro da aliança "Five Eyes" com o Reino Unido, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. No ano passado, os chefes de inteligência do grupo acusaram a China de roubo de propriedade intelectual e uso de inteligência artificial para hacking e espionagem contra as nações.
A China rotineiramente rejeita tais acusações.
Os Estados Unidos há muito acusam a China de roubo de propriedade intelectual e a questão tem sido um ponto sensível nas relações entre os Estados Unidos e a China.
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