Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Mourão não inspira confiança, e impeachment está fora da agenda de Maia
Maia tem se posicionado também contra as propostas de semipresidencialismo, que limitariam o poder de Bolsonaro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os debates sobre eventual impeachment de Jair Bolsonaro, que ganharam impulso na semana passada, começaram a arrefecer.
ORELHA
As razões principais são duas: o vice-presidente, Hamilton Mourão, não inspira confiança suficiente no universo político para ganhar apoio e assumir o cargo —situação oposta à de Michel Temer quando era vice de Dilma Rousseff.
PELA LEI
Mourão assumiria nos seguintes casos: impeachment, renúncia ou morte do presidente. Ele só não ocuparia a Presidência caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) casasse a chapa que concorreu à eleição em 2018— Bolsonaro como presidente e ele como vice.
DIRETAS JÁ
Caso isso ocorresse antes de Bolsonaro e Mourão completarem dois anos de mandato, seriam convocadas eleições diretas. Depois de dois anos, eleições indiretas.
FORA DESSA
A segunda razão de bloqueio do impeachment é que o tema está, neste momento, fora da agenda do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
NO CAMINHO
Sem a anuência dele, que comanda a pauta do parlamento, propostas de impedimento não conseguem prosperar.
NO CAMINHO 2
Maia já afirmou a interlocutores que, se os deputados pregam o fortalecimento das instituições, não podem recorrer a atalhos antidemocráticos, tentando criar um ambiente “sem base” para o impeachment.
NEGATIVO
Ele tem se posicionado também contra as propostas de semipresidencialismo, que limitariam o poder de Bolsonaro.
COBRANÇA
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) vai julgar nesta terça-feira (28) o recurso de uma família que foi proibida de usar a área de lazer do prédio em que mora por atraso no pagamento do condomínio.
JUROS
A dívida aproximada é de R$ 300 mil, em valores de 2012.
A ação foi julgada improcedente em primeira e segunda instâncias.
COMEÇO, MEIO E FIM
O jornalista Mino Carta foi ao lançamento do livro “Meus Começos e Meu Fim”, do também jornalista Nirlando Beirão, no domingo (26), em SP. Os escritores Mario Prata, Marcelo Rubens Paiva e Antonio Prata, o editor Luiz Schwarcz, o médico Drauzio Varella e o ator Gabriel Braga Nunes, acompanhado da filha Maria, também compareceram.
BATUTA
O ministro Osmar Terra, da Cidadania, deve lançar, neste ano, o Museu Digital de Villa-Lobos, 60 anos depois da morte do maestro. A ideia é disponibilizar na internet todo o acervo do músico brasileiro.
MILHAS
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, foi para a Europa para tentar recursos e apoios para a recuperação da instituição, que foi destruída em um incêndio em setembro de 2018.
CAIXA
Kellner se reuniu com a secretária de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Michelle Müntefering. O país deve liberar na próxima semana a segunda parcela de cerca de R$ 4,5 milhões em doações para a reconstrução do museu brasileiro.
INTERCÂMBIO
Kellner e Müntefering fecharam uma agenda de atividades de aproximação entre pesquisadores e cientistas dos Brasil e da Alemanha.
DIFERENÇA
O gestor da Santa Casa de Barretos, Henrique Prata, vai entrar com um mandado de segurança contra a Caixa Econômica Federal. Segundo ele, a instituição cobra 1,1% de juros mensais sobre os empréstimos enquanto bancos privados cobram 0,8%.
DISTORÇÃO
“É um juro extorsivo, abusivo e em cima do segmento mais importante do serviço público do país, que é a saúde pública”, diz ele. Prata afirma que a Santa Casa deve R$ 30 milhões à CEF e que já pagou cerca de “R$ 10 milhões de juros, abatendo menos de um milhão do capital”.
CASO A CASO
Ele diz que só não migrou ainda para a iniciativa privada porque teria que pagar uma multa de 10%.
A CEF diz que busca adequar as condições das operações à realidade de cada uma das entidades, “em observância às normas de governança aplicáveis”.
SOLTA O SOM
O multi-instrumentista Hermeto Pascoal, as cantoras Alice Caymmi e Marina de La Riva e o grupo Samuca e a Selva são algumas das atrações musicais do Centro Cultural São Paulo no mês de junho.
TEMPO
O envelhecimento da população LGBT será o tema da 6ª edição da mostra de arte e diversidade Todos os Gêneros, promovida pelo Itaú Cultural nos dias 11 a 16 de julho. A cantora Angela Ro Ro fará o show de abertura do evento.
PALAVRA CANTADA
A MC Laura Conceição, e as atrizes Luiza Romão e Roberta Estrela D’Alva estiveram no lançamento do livro “Querem nos Calar: Poemas para Serem Lidos em Voz Alta”, realizado no sábado (25), no Centro Cultural São Paulo. A poeta Ryane Leão também passou por lá.
CURTO-CIRCUITO
A mostra “Somos sua Luz”, de Alexandre Mazza inaugura na terça (28) na Luciana Caravello Arte Contemporânea, no Rio.
A exposição individual do artista Samico abre na terça (28). Às 19h, na Galeria Estação.
A U.Clinic será inaugurada na terça (28) na av. República do Líbano, 192.
O cirurgião plástico Paulo Muller abriu consultório em SP.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO
Erramos: o texto foi alterado
Diferentemente do publicado em versão anterior deste texto, Michelle Müntefering é secretária de Estado no Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, e não ministra. O ministro é Heiko Maas.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters