Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Médicos de comitê que aconselha Doria querem que ele leia livro que mostra 6.000 infectados em igreja na Coreia do Sul
Decreto assinado pelo governador fará com que igrejas possam funcionar durante a fase vermelha em SP
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Médicos do centro de contingência do coronavírus em São Paulo recomendaram ao governador João Doria (PSDB) o livro "Covid Reference", organizado por Bernd Sebastian Kamps e Christian Hoffmann, que lista diversos eventos pelo mundo em que igrejas foram protagonistas de surtos de Covid-19.
O tucano decretou que as igrejas são serviços essenciais em SP, e então elas poderão funcionar durante a fase vermelha.
O livro mostra casos como o de uma pessoa que frequentou a igreja Shincheonji que teria iniciado a contaminação de mais de 6.000 outras em Daegu, na Coreia do Sul, em março de 2020.
Ela é descrita como uma "superdisseminadora" em um local de "superdisseminação" (em inglês, "superspreading"): fechado, com muitas pessoas cantando, falando alto, gritando.
Na França, na comuna de Milhouse, um evento cristão com 2.500 pessoas em fevereiro de 2020 teria dado o pontapé inicial da pandemia no país, com 1.000 infectados, aponta a publicação.
Os médicos do centro de contingência pedem que o governador reveja o decreto, que, na visão deles, pode minar o efeito de redução de casos que deve ser promovido pelo aumento de restrições a partir de sábado (6), mantendo o estado por mais tempo na fase vermelha.
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