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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaro cria novo nível de promoção na Força Aérea Brasileira por meio de decreto

Presidente também reduziu tempo necessário para que cabos sejam promovidos

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou na quarta-feira (1º) um decreto que cria nova graduação na Força Aérea Brasileira, a de segundo sargento do Quadro Especial de Sargentos da Aeronáutica.

Ele também reduziu de 20 para 15 anos o período necessário para que um cabo possa ser promovido para esse quadro.

Representantes da Aeronáutica têm brigado há cerca de 10 anos pela pauta, sob argumento de que a posição já existe no Exército e na Marinha. O QESA tem cerca de 1.400 membros que agora poderão receber promoção e acréscimo na remuneração.

Em cerimônia na quarta-feira, o tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Junior, comandante da FAB, agradeceu Bolsonaro "por ter orientado todos os setores do governo para que esse dia de hoje fosse possível".

Segundo Major Vitor Hugo (GO), líder do PSL na Câmara e aliado do presidente, o documento teve de passar pelo Ministério da Economia, já que é uma medida com impacto econômico-financeiro, ainda que, segundo ele, mínimo.

Ele, que participou da cerimônia, afirma que a diferença salarial entre terceiros-sargentos e segundos-sargentos não é grande e nem todos serão promovidos.

A FAB diz, em nota de seu centro de comunicação, que o impacto financeiro da medida será compensado "pela redução dos efetivos das graduações de cabo e de soldado".

A Folha mostrou, em setembro, que o governo Bolsonaro decidiu reforçar os recursos que podem ser usados livremente pelo Ministério da Defesa no Orçamento de 2022.

A pasta responsável por dirigir as Forças Armadas terá R$ 11,8 bilhões em verbas discricionárias, conhecidas como não obrigatórias e que são usadas em gastos administrativos e investimentos.

O valor é R$ 1,6 bilhão maior do que o Orçamento efetivo da pasta neste ano e R$ 132 milhões acima do que havia sido proposto inicialmente pelo governo para 2021.

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