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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu desigualdade de gênero

Apenas 16% dos cargos na área de regulação são ocupados por mulheres

Levantamento foi feito pelo grupo Mulheres na Regulação; apenas uma agência tem diretora-presidente, e 5 não possuem mulher na diretoria

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Brasília

Apenas 7 dos 50 diretores de agências reguladoras brasileiras são mulheres, ou 14% do total. A única destas entidades na qual uma mulher ocupa o cargo de diretora-presidente é a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), sendo a única também com duas mulheres na diretoria colegiada.

Os números foram levantados pelo grupo Mulheres na Regulação, que reúne servidoras de diferentes órgãos, como PF (Polícia Federal), CVM (Comissão de Valores Mobiliários), além das agências e de pesquisadores e representantes da academia.

Diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento), Verônica Sanchez da Cruz Rios - Divulgação

Das 11 agências federais listadas na lei nº 13.848/2019, cinco sequer possuem mulheres na direção: Anatel, ANTT, Ancine, Anac e ANM.

Se além das agências reguladoras forem incluídas outras instituições que também têm papel regulador, como o Banco Central, a CVM e o Inmetro, por exemplo, o padrão de desigualdade de gênero se repete. De um total de 74 dirigentes, só 12 são mulheres, ou seja, 16%. No Banco Central, todos os 29 ex-presidentes são homens.

Michelle Holperin, idealizadora da iniciativa, afirma que o objetivo é popularizar o debate sobre a importância da regulação no Brasil, mas também criar uma rede de "networking" para o fortalecimento feminino no setor.

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