Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ex-assessor de Trump nega que tenha encorajado Bolsonaro a questionar eleição

Jason Miller foi acusado por deputados de EUA e Brasil de estimular contestação de ex-presidente

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Ex-assessor do ex-presidente americano Donald Trump, Jason Miller afirma que jamais encorajou Jair Bolsonaro (PL) a contestar o resultado da eleição brasileira.

O ex-porta-voz de Donald Trump Jason Miller, com Jair e Eduardo Bolsonaro, em Brasília - Reprodução

A acusação foi feita por uma nota divulgada nesta quarta-feira (11) por 32 deputados federais americanos e 38 brasileiros. Segundo eles, Miller e Steve Bannon, que foi estrategista de Trump, estimularam Bolsonaro a não reconhecer o resultado da eleição.

Miller hoje é CEO da rede social Gettr, popular entre bolsonaristas. "Para ficar claro, a Gettr não se envolve em eleições e eu nunca encorajei esses questionamentos [à eleição]", declarou, em mensagem enviada ao Painel.

No ano passado, uma reportagem do jornal The Washington Post mostrou que Miller encontrou-se com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após a eleição brasileira. Isso deu margem à suspeita de que ele e Trump estariam apoiando algum tipo de manobra antidemocrática no Brasil.

O ex-assessor nega e diz que no encontro com o filho do então presidente foi apenas discutida "a censura on-line e o futuro da liberdade de expressão no Brasil". Ele afirma ainda que não se encontrou com Jair Bolsonaro após a eleição.

"Reitero que nunca estimulei contestações à eleição. Esse não é o propósito de nossa rede social, e sim apoiar a liberdade de expressão e opor-se à censura", declarou.

Com uma base de seguidores crescentes no Brasil, que ultrapassou 1 milhão de pessoas, Miller veio diversas vezes ao país, onde se encontrou com Bolsonaro e seus filhos.

Numa das ocasiões, ele chegou a ser detido pela Polícia Federal para questionamentos, dentro do inquérito das fake news.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas