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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu LGBTQIA+

Assessora de Lupi diz que projeto contra casamento gay é perda de tempo

Amanda Anderson, primeira trans a exercer função, diz que comissão de Previdência deveria estar discutindo como reduzir a fila no INSS

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Brasília

A ameaça de votação do projeto que proíbe casamento entre pessoas do mesmo sexo em uma comissão da Câmara mobilizou nesta terça-feira (19) Amanda Anderson, primeira mulher transexual a ocupar a Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Previdência.

A assessora, que responde diretamente ao ministro Carlos Lupi, afirma que a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara perde tempo com a discussão de um projeto que, afirma, nasce inconstitucional.

ONG Estruturação, que atua pela causa LGBTQIA+, colocou bandeira em frente à Câmara contra projeto que quer proibir casamento de pessoas do mesmo sexo - Folhapress

"A gente precisa diminuir a fila do INSS. São 7 milhões de pessoas [em média, ao ano] que precisam da telemedicina e é exatamente isso que está nessa comissão, para ver sucedendo agora a votação desse projeto, que é um projeto inconstitucional", diz.

"Os deputados precisam compreender que um projeto de lei não pode modificar a Constituição. A partir do momento que ele nasce morto, nós precisamos priorizar a população brasileira."

Ela afirma que no âmbito da comissão existe um projeto que busca autorizar a perícia médica no INSS por meio da telessaúde, o que contribuiria para a redução da fila. "Mas a fila tem sido embarreirada justamente por essas votações deturpadas. Nós precisamos centrar no povo brasileiro e parar de fazer cortina de fumaça", criticou.

"Nós não queremos adquirir matrimônio na igreja. Nós já temos o que nós queríamos, que é a união garantida com direito à sucessão, com direito a questões de posse", disse.

"Para a nossa população, pouco importa entrar de véu e grinalda dentro de uma igreja. Nos importa, sim, ter os nossos direitos reconhecidos como cidadãos brasileiros, assim como está na Constituição."

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