Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant
Defesa prefere que Comissão de Mortos volte só após fim de CPI do 8/1
Justificativa é que recriação do órgão neste momento aumentaria instabilidade entre militares
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O Ministério da Defesa prefere que a recriação da Comissão de Mortos e Desaparecidos pelo governo Lula (PT) ocorra apenas após o fim da CPI do 8 de Janeiro. A comissão de investigação sobre os atos golpistas deve se encerrar em 20 de novembro, e é improvável que seja prorrogada.
A justificativa que vem sendo apresentada internamente no governo pela pasta é que já há um clima de apreensão grande demais entre os militares com as investigações sobre os atos golpistas, que respingaram na caserna.
Um ponto de especial preocupação é a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesse contexto, o retorno da comissão neste momento poderia aumentar o estresse entre os fardados. O órgão, dedicado a procurar corpos de desaparecidos do regime militar e documentos sobre o período, nunca foi bem-visto por diversos setores da Forças Armadas. A comissão foi encerrada por Bolsonaro no final de seu governo.
Sua recriação é uma promessa de Lula e vem sendo cobrada por familiares de vítimas da ditadura e pelo Ministério dos Direitos Humanos.
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