Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Descrição de chapéu forças armadas

Defesa prefere que Comissão de Mortos volte só após fim de CPI do 8/1

Justificativa é que recriação do órgão neste momento aumentaria instabilidade entre militares

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Ministério da Defesa prefere que a recriação da Comissão de Mortos e Desaparecidos pelo governo Lula (PT) ocorra apenas após o fim da CPI do 8 de Janeiro. A comissão de investigação sobre os atos golpistas deve se encerrar em 20 de novembro, e é improvável que seja prorrogada.

Sede do Ministério da Defesa, em Brasília - Antonio Molina/Folhapress

A justificativa que vem sendo apresentada internamente no governo pela pasta é que já há um clima de apreensão grande demais entre os militares com as investigações sobre os atos golpistas, que respingaram na caserna.

Um ponto de especial preocupação é a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesse contexto, o retorno da comissão neste momento poderia aumentar o estresse entre os fardados. O órgão, dedicado a procurar corpos de desaparecidos do regime militar e documentos sobre o período, nunca foi bem-visto por diversos setores da Forças Armadas. A comissão foi encerrada por Bolsonaro no final de seu governo.

Sua recriação é uma promessa de Lula e vem sendo cobrada por familiares de vítimas da ditadura e pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas