Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Deputado quer cota de 3% para trans em empresas

Regra valeria para companhias que recebem incentivo fiscal ou fazem negócios com o governo

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São Paulo

O deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) vai apresentar na sexta-feira (29) um projeto de lei que define cota de 3% para travestis ou transsexuais em empresas.

A reserva de vagas do texto vale para companhias que recebem incentivos fiscais ou fazem negócios com o governo e possuem mais de cem funcionários. Caso a empresa tenha trainees ou estagiários, deverá seguir a mesma regra para esses grupos.

A apresentação do texto será feita no Dia da Visibilidade Trans. O projeto foi escrito em parceria com entidades que representam o grupo.

Daniella de Castro, 33, foi agredida em 2014 tendo os dentes e o maxilar quebrados por um homem. Ela, que é uma mulher trans, conseguiu recuperar o sorriso com ajuda da ONG Turma do Bem, de dentistas voluntários. Folhapress/Bruno Santos

Daniella de Castro, 33, antes de passar pelo Apolônias do Bem; projeto da ONG Turma do Bem ajuda mulheres vítimas de violência doméstica a fazer tratamento odontológico para superar o trauma e os dentes quebrados pelas agressões. Divulgação/

Daniella de Castro, 33, foi agredida em 2014 tendo os dentes e o maxilar quebrados por um homem. Ela, que é uma mulher trans, conseguiu recuperar o sorriso com ajuda da ONG Turma do Bem, de dentistas voluntários. Folhapress/Bruno Santos

O dentista Fábio Bibancos, fundador e presidente voluntário da ONG Turma do Bem. /Divulgação/TdB

Thais Azevedo antes (à esq.) e após ter os dentes reconstruídos pela ONG Turma do Bem; ela é uma das mulheres trans atendidas pelo projeto Apolônias. /Luciana Dal Ri e Paola Vianna/Turma do Bem

Daniella de Castro, 33, foi agredida em 2014 tendo os dentes e o maxilar quebrados por um homem. Ela, que é uma mulher trans, conseguiu recuperar o sorriso com ajuda da ONG Turma do Bem, de dentistas voluntários. Folhapress/Bruno Santos

Daniella de Castro, 33, foi agredida em 2014 tendo os dentes e o maxilar quebrados por um homem. Ela, que é uma mulher trans, conseguiu recuperar o sorriso com ajuda da ONG Turma do Bem, de dentistas voluntários. Folhapress/Bruno Santos

Mulheres que participaram do projeto Apolônias do Bem, da ONG Turma do Bem. Divulgação/

A boliviana Ruth Orozco, que perdeu os dentes após viver em condições subumanas quando foi vítima de trabalho escravo em uma oficina de costura em São Paulo e, hoje, já pode sorrir de volta graças ao projeto Apolônias do Bem. /Léo Franco/Turma do Bem

Lauriete Martins teve seus dentes quebrados por seu ex-companheiro e, hoje, sorri de volta após passar por tratamento no projeto Apolônias do Bem. /Léo Franco/Turma do Bem

Mulheres que foram vítimas de violência doméstica e perderam os dentes voltaram a sorrir após passar por tratamento dentário gratuito no projeto Apolônias, da Turma do Bem. /Léo Franco/Turma do Bem

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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