Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Crescimento da população de rua muda perfil de catador no Carnaval
Entidade da categoria afirma que presença de cooperativas foi maior em 2020
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Depois de dois anos sem o Carnaval de rua e com crescimento da população de rua na capital paulista, o perfil dos catadores de latinhas de alumínio que trabalharam no feriado mudou, segundo a Ancat (Associação Nacional dos Catadores).
Roberto Rocha, presidente da entidade, afirma que, neste ano, os moradores de rua predominaram entre os catadores que participaram da ação da Ancat em parceria com a Ambev para coletar material reciclável nos eventos de Carnaval.
"O público que nós atingimos fortemente foram os catadores que vivem em situação de rua e autônomos também. Na última edição antes da pandemia, em 2020, nós trabalhamos mais com cooperativas", diz.
Segundo a Ambev, neste Carnaval, foram recolhidas mais de 9 toneladas de material na capital paulista por meio da parceria com a Ancat. Em 2020, o montante ultrapassou 30 toneladas na semana do feriado. Neste ano, a companhia reduziu o número de tendas onde os trabalhadores podem pesar o material, receber a diária e descansar. Foram três, em vez de sete, as centrais instaladas pela Ambev.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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