Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Teles não querem mais pagar pela digitalização de rádios e TVs
Governo adiou encerramento do processo e empresas não querem gastar mais
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As operadoras de telefonia estão preocupadas com uma portaria do Ministério das Comunicações que esticou o prazo para digitalização de emissoras de rádio e TV até o fim do ano.
Essa medida foi uma contrapartida do leilão da telefonia 4G para a chamada "limpeza" da faixa de 700 MHz (megahertz) —instalação de filtros para evitar interferência da telefonia celular com as antenas de radiodifusores. Faixa de frequência é uma avenida no ar por onde as teles fazem trafegar seus sinais. Fora dela ocorrem interferências.
Hoje, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) diz que chegou ao limite da digitalização —quase 95% das emissoras. E que não há mais pedidos,
As teles querem que a agência encerre o processo. Sem isso, elas terão de continuar depositando dinheiro na empresa aberta à época, e controlada pela Anatel, que foi responsável pela digitalização das emissoras.
Esse processo foi uma contrapartida imposta às operadoras que adquiriram licenças no leilão do 4G, em 2014. Elas tiveram de depositar recursos em uma empresa, batizada de EAD, para limpar a faixa de 700 MHz antes destinada à radiodifusão.
Com Diego Felix
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