Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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O administrador da Sete Brasil, Gustavo Banho Licks, pediu, nesta quinta (22), a falência da companhia à Justiça após três anos e oito meses de uma recuperação judicial malsucedida.
Caso o pedido seja aceito, ficarão frustradas as negociações com a Petrobras que sinalizavam para um pagamento de cerca de R$ 1 bilhão pela estatal pela contratação de quatro sondas de perfuração de petróleo.
A Sete Brasil informou que tomou conhecimento da petição do administrador e avalia alternativas, uma vez que as tratativas com Petrobras seguem em andamento.
Um dos projetos mais grandiosos das gestões passadas do PT, a Sete foi uma empresa formada por bancos e grandes acionistas, tendo a Petrobras como minoritária e única contratante de 28 sondas, que seriam construídas pela companhia.
Envolvida na Lava Jato, entrou em recuperação com uma dívida de cerca de R$ 20 bilhões.
Na petição, obtida pelo Painel S.A., Licks considera que o prazo para o cumprimento do plano de recuperação já estourou aquele determinado pela legislação.
Segundo ele, a data limite para o encerramento do processo era 22 de novembro de 2020.
Além disso, afirma que, há dois anos, a Petrobras não delibera sobre a proposta alternativa descrita no plano recuperacional.
"Tampouco as recuperandas apresentam outras alternativas para o cumprimento do plano", escreve na petição.
Com Diego Felix
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