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Descrição de chapéu Tragédia em Brumadinho

Pousada em Brumadinho é tomada pela lama e funcionários e hóspedes estão desaparecidos

Associação Brasileira de Franchising confirmou a morte do dono do estabelecimento

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Rio de Janeiro

O cenário era paradisíaco. Em meio às belíssimas montanhas de Brumadinho, a pousada Nova Estância Inn era um refúgio com gastronomia requintada.

Nos finais de semana, o local recebia casais que aproveitam a vista privilegiada da mata atlântica. O cantor Caetano Veloso foi um dos hóspedes.

Na tarde desta sexta (25), tudo foi destruído após o rompimento da barragem da mineradora na cidade. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, 38 pessoas entre funcionários e visitantes estavam na pousada, localizada a menos de 500 metros da barragem.

“Escrevo consternado pela tragédia que acometeu Brumadinho, provocou a morte de tantas pessoas, um impacto ambiental terrível e, segundo pude apurar até o momento, destruiu a bela pousada Nova Estância. Faz duas semanas, que, acompanhado da minha família, me hospedei no estabelecimento. E não tenho absolutamente nada do que reclamar. Pelo contrário. A estadia foi ótima”, escreveu Anderson Freitas, em um site de hospedagem.

“Espero que os responsáveis pela tragédia sejam exemplarmente punidos. Espero tudo de melhor para a população de Brumadinho e, sobretudo, para os [as] trabalhadores [as] da Nova Estância, que trataram tão bem a minha família”, completou Freitas.

Horas depois, a Associação Brasileira de Franchising confirmou a morte de Marcio Mascarenhas, proprietário da pousada, da esposa dele e do filho do casal. Os três estavam no local.

Mascarenhas foi o fundador da rede de ensino de idiomas NumberOne. Ele se afastou há dois anos da escola para comandar a pousada.

“Que Deus possa confortar a todas as famílias daqueles que cuidavam e se hospedavam neste maravilhoso lugar, que hoje só fica na lembrança das fotos daqueles que lá estiveram um dia... Deus console a todos…”, escreveu Erico Almeida, no mesmo site.

O rompimento da barragem liberou 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que entraram no rio Paraopeba. A estimativa é a de que esse volume represente um quarto do que foi liberado no acidente com a barragem de Fundão, em Mariana, que pertencia à Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton.

 
 

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