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Descrição de chapéu Obituário Roberto Duarte Rosalino (1950 - 2021)

Mortes: Missionário claretiano, lutou pela educação católica

O padre Roberto Duarte Rosalino morreu aos 70 anos, vítima da Covid-19

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São Paulo

Os moradores de Santa Cecília, em São Paulo, foram surpreendidos pelo som dos sinos da Paróquia Imaculado Coração de Maria, na terça-feira (25) à noite, um horário em que eles não costumam badalar.

Era uma homenagem ao padre Roberto Duarte Rosalino, 70, que acabara de morrer vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 16 de maio em um hospital da capital.

Missionário claretiano, o padre nascido em Araçatuba (SP) era formado em filosofia e teologia e especialista em espiritualidade e orientação espiritual. Em fevereiro, havia completado 50 anos de vida religiosa.

A trajetória dele foi marcada pela formação de novos missionários em várias regiões do Brasil. Morou em comunidades claretianas localizadas em Esteio (RS), Clevelandia (PR), Londrina (PR), Contagem (MG) e São Paulo.

A congregação religiosa católica fundada por Antônio Maria Claret, em 1849, na Espanha, está há 125 anos no Brasil, com forte atuação educacional.

O padre Roberto Duarte Rosalino tinha 50 anos de vida religiosa - Reprodução/Facebook

Rosalino era diretor administrativo do Claretiano, tradicional colégio localizado ao lado da Paróquia Imaculado Coração de Maria.

Sua grande causa era a educação. Fazia parte da diretoria da Anec (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil) e exercia a função de segundo tesoureiro.

"Lutou pela educação católica e pelo bem das escolas e universidades confessionais do nosso país", lamentou a Anec, em comunicado sobre a morte.

Vários colégios católicos declararam luto e prestaram homenagens ao religioso, definido como um homem alegre e comunicativo. Pais, professores e alunos também lembraram, nas redes sociais, da presença dele nos eventos escolares e em visitas simpáticas às salas de aula.

O sacerdote foi sepultado na quarta-feira (26), no cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento, no Sumaré, onde são enterrados padres, monsenhores e cônegos. Em uma cerimônia restrita, alguns familiares, amigos e religiosos cantaram uma canção católica para a despedida.

"Sempre lembraremos dele com muito carinho, da sua risada e do seu comprometimento com todos", afirmou a sobrinha, Angélica Rosalino Spironelli.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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