Mortes: Dedicou a vida à defesa da justiça e dos direitos humanos
Sergio Storch foi um dos criadores de rede de judeus progressistas brasileiros
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A grande marca da vida de Sergio Storch foi a dedicação para a defesa dos direitos humanos, da paz, justiça e da promoção do diálogo inter-religioso, além do dom para unir as pessoas em prol de causas sociais.
Ativista íntegro e coerente, mas com pitadas de polêmica, ele construiu a sua história no compromisso com a vida e o bem do próximo.
Storch representou a tradição judaica de humanismo no país, estava engajado em causas progressistas, foi um dos idealizadores da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns e um dos criadores da rede Juprog (Judeus Brasileiros Progressistas).
Segundo o Observatório Judaico dos Direitos Humanos do Brasil, sua presença foi marcante na defesa da justiça e da paz tanto no Brasil quanto no Oriente Médio, em especial entre judeus e árabes, israelenses e palestinos.
Storch foi um dos idealizadores do movimento Shalom-Salam-Paz, que reuniu árabes e judeus pela paz e pelo fim da ocupação israelense nos territórios palestinos.
Formado em engenharia mecânica de produção pela Escola Politécnica da USP, fez mestrado em administração na Sloan School of Management, do Massachusetts Institute of Technology.
Esteve na direção da HP e de consultorias. Colaborou com o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, o Projeto Mandacaru e as redes Josué de Castro e Paulo Freire de apoio a políticas públicas no Nordeste.
Lutador ativo contra o atual presidente do país, engajou-se em campanhas em prol de vacinas e da CPI da Covid.
Storch havia tomado as duas doses da vacina contra o coronavírus, mas mesmo assim contraiu a doença.
Ele morreu no dia 1º de julho, por complicações de Covid-19, a nove dias de completar 71 anos.
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