Aeronáutica inicia investigação das causas do acidente do hidroavião no interior de SP
Dois homens morreram após a aeronave bater na água da represa Jaguari e virar de ponta-cabeça, neste domingo (30)
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Investigadores do Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), iniciaram na manhã desta segunda-feira (1º) as investigações para determinar as causas do acidente com um hidroavião neste domingo (30), em Bragança Paulista (a 85 km da cidade de São Paulo), que deixou dois mortos.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que a aeronave fazia uma manobra de pouso, mas acabou virando de ponta-cabeça e afundando na água. Morreram no local o piloto, Renato Fernandes de Oliveira Júnior, 72, e Orácio Morales, 74. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram necessárias duas horas e meia de trabalhos com mergulhadores para retirar os corpos, que estavam presos pelo cinto de segurança.
As vítimas foram identificadas por familiares ainda na represa e seus corpos foram enviados ao IML (Instituto Médico Legal) para a realização dos exames necroscópicos.
De acordo com comunicado do Cenipa, na ação inicial são utilizadas "técnicas específicas para a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação".
Vídeo: Hidroavião vira de ponta-cabeça em represa de Bragança Paulista
O órgão, no entanto, não definiu um prazo para o fim da investigação, afirmando ser "o menor possível".
Paralelamente, a Polícia Civil também investigará o acidente. No boletim de ocorrência, o acidente foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
O hidroavião, um Cessna 185, foi fabricado em 1969 nos Estados Unidos. Ele tem capacidade para levar o piloto e mais cinco passageiros e pertence à empresa Helipalm, com sede em Suzano. O piloto era um dos donos da empresa.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters