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Descrição de chapéu Flamengo violência

Polícia usou reconhecimento facial para encontrar suspeito de matar torcedora do Palmeiras

Homem foi preso nesta terça (25) no Rio; segundo apuração, imagens indicam que apenas o flamenguista teria arremessado garrafa na direção da vítima

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São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo identificou o torcedor do Flamengo suspeito pela morte de Gabriela Anelli Marchiano, 23, com auxílio do reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.

Jonathan Messias Santos da Silva, que é professor, tem 33 anos e mora no Rio de Janeiro, teve a prisão temporária decretada. Ele foi detido no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio.

Segundo Ivalda Aleixo, delegada-chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), ele não reagiu à prisão e permaneceu calado. A polícia não informou se o suspeito apresentou advogado.

O suspeito deve chegar a São Paulo ainda nesta terça-feira (25).

Jonathan Messias Santos da Silva foi encontrado no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro; ele é suspeito da morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli - Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes sociais

A principal prova contra ele é um vídeo que o mostra arremessando uma garrafa de vidro contra torcedores do Palmeiras perto da divisão das torcidas. O homem teria pegado a garrafa no chão e atirado.

A polícia excluiu a possibilidade de um palmeirense ser o responsável pelo objeto que feriu Gabriela no pescoço, já que a perícia utilizou a sincronização do som para apontar de onde partiu a garrafa e em qual momento acertou a vítima.

A garrafa teria espatifado ao bater em um tapume de ferro e seus estilhaços atingido a palmeirense. A jovem apresentava um corte de 3 cm no pescoço, segundo a polícia.

Conforme a Polícia Civil, a reconstituição virtual realizada com imagens obtidas nos momentos que antecederam a morte de Gabriela indicam que apenas o flamenguista atirou garrafas naquela direção.

Com essa conclusão, o próximo passo foi seguir o trajeto feito por ele até ingressar no estádio.

Segundo a Polícia Civil, imagens mostram que o homem chegou a trocar de camiseta. Ele usava uma na cor cinza ao atirar a garrafa e já usava uma do Flamengo ao acessar o estádio. A polícia, no entanto, não acredita que a troca foi maneira de se livrar do crime.

A investigação então verificou diversas imagens do Allianz Parque até identificar e chegar ao preso.

"Toda pessoa que entra no estádio tem a sua imagem colhida. Se ele já é cadastrado, há biometria, comparação. Nós tivemos que analisar milhares e milhares de imagens até chegar e separar para poder fazer a comparação com a imagem que nós tínhamos na gravação [do homem atirando a garrafa]", explicou o delegado Antônio Carlos Desgualdo sobre a linha de raciocínio para apontar o suspeito.

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