Corpos de vítimas do acidente de helicóptero chegam ao IML de São José dos Campos
Exames necroscópicos são realizados para definir causa das mortes
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Os corpos das quatro vítimas que morreram na queda do helicóptero modelo Robinson R44, em área de mata em Paraibuna, no Vale do Paraíba, chegaram ao IML (Instituto Médico Legal) na tarde deste sábado (13), onde estão sendo realizados os exames necroscópicos para determinar as causas das mortes.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar retiraram, durante a manhã, os corpos do local do acidente, onde estão os destroços da aeronave.
De acordo com o IML, provavelmente, os corpos serão liberados ainda hoje para as famílias providenciarem os sepultamentos.
Estavam a bordo o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.
Silvia Santos, irmã e tia das duas passageiras disse que o enterro deve ocorrer neste domingo (14), no cemitério do Jaraguá, mas segue ainda sem horário definido.
Thais Gianlorenço, que representa a família do piloto, afirmou que ainda não tem informações sobre o enterro dele e do empresário.
O trabalho de remoção começou a ser feito ainda no final de sexta-feira (12) e seria todo realizado com helicópteros. Porém, o mau tempo forçou uma mudança nos planos.
Equipes acamparam e passaram a noite na região para preservar o local e retomar as atividades logo cedo neste sábado.
Como a instabilidade meteorológica persiste, diz a Polícia Militar, o deslocamento dos corpos ocorre via terrestre.
Os corpos serão levados para o IML de São José dos Campos.
Os destroços da aeronave foram encontrados na manhã de sexta-feira, por volta das 9h15. O helicóptero desapareceu no dia 31 de dezembro após sair de São Paulo em direção a Ilhabela, no litoral norte, e enfrentar uma densa neblina na altura da Serra do Mar.
A busca pela aeronave durou 11 dias e mobilizou a Polícia Militar, a FAB (Força Aérea Brasileira), o Exército e a Polícia Civil, além de equipes de buscas particulares contratadas pelas famílias das vítimas.
Para acessar o ponto, em área de mata densa, os militares tiveram de descer de rapel.
O helicóptero não tem caixa preta ou equipamento equivalente que armazene as informações de voo, o que dificulta a apuração do acidente.
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