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Após dez dias, famílias querem unir esforços nas buscas por helicóptero que sumiu em SP

Advogada de familiares do piloto diz que procura por terra, feita por mateiros contratados, ocorrem desde 1° de janeiro

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São Paulo

Dez dias após o desaparecimento do helicóptero que seguia de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte, a aflição dos parentes só aumenta, e a ideia é traçar uma estratégia de cooperação entre as famílias, com foco em buscas por terra.

Na aeronave estavam o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

A varredura área em busca do helicóptero Robinson R44 e das quatro pessoas entraram no nono dia nesta terça (9), e uma reunião entre os familiares das passageiras e uma advogada que representa a família do piloto foi realizada no Campo de Marte, zona norte da capital.

"Solicitaram apoio para nós porque temos o mesmo objetivo, que é encontrar os quatro com vida. Nós vamos lá [onde estão sendo feitas as buscas]", disse Silvia Santos, irmã e tia das passageiras, na manhã desta terça, no Campo de Marte.

Sidney Santos, pai e avó de Luciana e Letícia, e Silvia Santos, irmã e tia das passageiras - Francisco Lima Neto/Folhapress

Segundo ela, a família do piloto está na cidade de Natividade da Serra, na região da serra do Mar, e teria contratado dez mateiros para fazer buscar por terra, na mata fechada.

"Vamos descer para lá agora para confirmar isso, para ver como estão as buscas", acrescentou Santos.

De acordo com a advogada Thaís Gianlorenço, a família do piloto e a CBA Investimentos, operadora do helicóptero, providenciaram buscas na mata já no dia 1° de janeiro. Até esta terça, porém, nenhuma pista sobre o paradeiro da aeronave foi encontrada.

"Desde o primeiro dia começaram as buscas por terra com mateiros contratados pela família e pela empresa. Nós estamos com 16 [mateiros] lá e hoje vão chegar mais cinco ou seis. Também estamos com drones. É a família e a empresa que estão dispondo desses recursos para fazer buscas na mata", disse a advogada nesta terça. Segundo ela, os profissionais estão divididos em três equipes.

"Eles [familiares das passageiras] querem contratar mateiros, então é bom que estejamos todos juntos para não fazer a mesma área. O objetivo é o mesmo, encontrar todos com vida", disse.

Ainda segundo Gianlorenço, a empresa aproveitou a reunião para também oferecer atendimento psicológico aos familiares das passageiras.

"A gente está vendo a família do Cassiano o que está passando, e a gente queria ter a oportunidade de dar esse suporte [para os familiares das mulheres]", afirmou.

As buscas são feitas pela FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Civil, e Polícia Militar, e ainda não há pistas da localização da aeronave ou dos passageiros. As buscas por terra, contudo, só serão feitas quando quando houver coordenadas sobre a possível localização da aeronave, dizem as autoridades.

Neusa Rodzewics Santos, mãe e avó das passageiras, disse que chegou ao limite.

"Eu estou no meu limite. Preciso de uma resposta concreta, urgente, o mais rápido possível", disse após a reunião desta terça.

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